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MS: paciente com rim necrosado aguarda em desespero cirurgia de rim: ‘quero viver’

Magali dos Santos Borges, moradora de Campo Grande, enfrenta uma dura batalha pela vida enquanto aguarda uma cirurgia urgente que o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não conseguiu realizar.

Após sofrer uma infecção generalizada e passar dez dias em coma, Magali tenta viabilizar a nefrectomia total — cirurgia para retirada de um rim necrosado — de forma particular, com o objetivo de evitar uma nova sepse, que pode ser fatal.

Ela contou ao TopMídia News que seu problema começou em agosto do ano passado, quando ainda morava em São Gabriel do Oeste. A paciente apresentou rápida perda de peso e dores intensas no rim. Mesmo após diversas consultas, os médicos não identificaram a causa. Por isso, Magali voltou para Campo Grande em busca de diagnóstico.

Exames indicaram um cálculo renal de 8,5 centímetros no rim esquerdo, que provocou uma infecção grave e levou à falência total do órgão. Em março deste ano, seu estado piorou e, ao chegar a uma unidade de pronto atendimento com pressão zerada, precisou ser intubada. Passou dez dias em coma e chegou a ser dada como perdida, mas resistiu.

Hoje, o rim esquerdo está comprometido, enquanto o direito funciona sozinho, mas o órgão doente provoca infecções constantes, colocando sua vida em risco.

Atualmente, Magali é acompanhada pela Santa Casa de Campo Grande, onde seu urologista recomendou a cirurgia imediata. Porém, devido à greve dos funcionários e à falta de vagas, ela foi dispensada e está à espera de uma nova internação pelo CISREG, sem sucesso até o momento.

Sem recursos para custear a cirurgia particular, recorreu à Defensoria Pública, mas enfrenta demora e burocracia. “Eu sinto muita dor todos os dias e tenho medo de ter outra sepse. Os médicos dizem que, se isso acontecer, eu posso não resistir”, desabafa.

Além dos problemas renais, ela sofre sequelas neurológicas do coma, tendo ficado cinco meses em cadeira de rodas e hoje andando com muletas. Mesmo assim, mantém a esperança e a luta pela vida. “Sou eu que corro atrás de tudo. Eu quero viver, eu não quero morrer”, afirma emocionada.

Para tentar custear o procedimento, Magali criou uma vaquinha online com meta inicial de R$ 30 mil, reduzida para R$ 25 mil, mas até o momento arrecadou pouco mais de R$ 1.100. A cirurgia é vital para impedir novas infecções e evitar que o quadro se agrave.

“Se eu conseguir R$ 20 mil, já fico feliz. Só quero poder operar e continuar vivendo. Eu emagreci 40 quilos, continuo muito fraca, mas quero lutar pela minha vida”, conclui.

Quem quiser ajudar pode doar pela vaquinha online ou pelo Pix, chave: [email protected]. (M.E)

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