O Estado afirma que não tem prazo para a medicação chegar e aguarda os trâmites legais
Após a Santa Casa de Campo Grande e os hospitais Cassems e El Kadri emitirem um comunicado, informando a falta de medicamentos e sedativos, a SES (Secretaria de Estado de Saúde), afirma que já providenciou a compra do kit intubação que será enviado pelo Ministério da Saúde, para poder distribuir aos municípios.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria, foi feito um empréstimo de medicamento de kit intubação com um hospital particular para auxiliar os municípios.
Sobre o prazo para a medicação chegar, o Estado afirma que aguarda os trâmites legais para receber os medicamentos, sem especificar tempo.
“A Secretaria de Estado de Saúde informa que aguarda a chegada de carregamento de kit intubação que será enviado pelo Ministério da Saúde, para poder distribuir aos municípios. A Secretaria de Estado de Saúde também realizou compra própria de medicamentos do kit intubação e aguarda a entrega pelas empresas vencedoras da licitação. A Secretaria de Estado de Saúde conseguiu empréstimo de medicamento de kit intubação com um hospital particular para auxiliar os municípios”, diz a secretaria.
Falta de remédios
Os três hospitais, que também atendem pacientes com a Covid-19, estão com estoques quase zerados.
Os preços estão disparados e os fabricantes não estão dando conta da demanda, em especial dos remédios necessários para a intubação, manutenção da sedação, analgesia e relaxamento neuromuscular, essenciais para a ventilação mecânica de pacientes acometidos pela covid-19.https://googleads.g.doubleclick.net/pagead/ads?client=ca-pub-6622782233465253&output=html&h=280&adk=1537132131&adf=2587169830&pi=t.aa~a.413037316~i.18~rp.4&w=620&fwrn=4&fwrnh=100&lmt=1616766195&num_ads=1&rafmt=1&armr=3&sem=mc&pwprc=9565054972&psa=1&ad_type=text_image&format=620×280&url=https%3A%2F%2Fwww.topmidianews.com.br%2Fcoronavirus%2Fapos-alerta-de-estoque-quase-zerado-em-hospitais-ms-diz-que-ja%2F144214%2F&flash=0&fwr=0&pra=3&rh=155&rw=620&rpe=1&resp_fmts=3&wgl=1&fa=27&adsid=ChEI8Iz2ggYQkdnai9636OrZARJMADRUxO4D43wlgDCwl8ZoVAqw8LdxeNDZWwY7wO1urBWKjnP6PHsgi5PRS8yfc6jonLkqgyn89tqXztsm1hcyG6Z3ajlFT5dYYlYDeQ&uach=WyJXaW5kb3dzIiwiMTAuMCIsIng4NiIsIiIsIjg5LjAuNDM4OS45MCIsW11d&dt=1616766195082&bpp=106&bdt=10933&idt=107&shv=r20210322&cbv=r20190131&ptt=9&saldr=aa&abxe=1&cookie=ID%3Db7be26cf65b02aef-2256661cc4b30039%3AT%3D1607083825%3ART%3D1607083825%3AR%3AS%3DALNI_MYjJlUL6pzk4SbRwok2cRejXyTyoA&prev_fmts=468×60%2C970x90%2C300x250%2C300x250%2C300x250%2C0x0%2C300x240&nras=3&correlator=8045008888443&frm=20&pv=1&ga_vid=1758129629.1587688862&ga_sid=1616766191&ga_hid=1344209784&ga_fc=0&u_tz=-240&u_his=1&u_java=0&u_h=768&u_w=1366&u_ah=728&u_aw=1366&u_cd=24&u_nplug=3&u_nmime=4&adx=205&ady=2736&biw=1349&bih=600&scr_x=0&scr_y=376&eid=21068083%2C44740079%2C44739387&oid=3&psts=AGkb-H_EBNLwqIHu4BVOnVz0KL9zFqF_dXOPnIqds6FaFYzZjYEBenoAY41urD2o2lDP1lCq6FQf1biX2lCLqA%2CAGkb-H8x-9QuH7qn1L3I4d1ZlH5-KQ4vWh0ovOVSuTDulcWGbgDKP6MOS-OD66UWOgJI3BI7Ch3sCdXR0V3w2w&pvsid=3124203585969392&pem=480&ref=https%3A%2F%2Fwww.topmidianews.com.br%2F&rx=0&eae=0&fc=384&brdim=0%2C0%2C0%2C0%2C1366%2C0%2C1366%2C728%2C1366%2C600&vis=1&rsz=%7C%7Cs%7C&abl=NS&fu=8320&bc=31&jar=2021-03-26-13&ifi=8&uci=a!8&btvi=4&fsb=1&xpc=aIJylfF44t&p=https%3A//www.topmidianews.com.br&dtd=819
“Apesar da atualização da realidade dos estoques, enviadas cotidianamente às autoridades, bem como da comunicação recorrente das dificuldades, nenhuma solução palpável se apresenta a curto prazo. Tal fato gera grande preocupação quanto ao futuro dos internados e de pacientes que, porventura, venham a necessitar deste tipo de assistência”, diz a nota.
Com a grande demanda, os fabricantes nem sequer se se comprometem com a entrega dos produtos, causando pânico entre os profissionais de saúde, que já vislumbram um cenário caótico para os próximos dias.
“A maioria dos hospitais já trabalha com estoques muito baixos, e alguns prevêem falta de certas substâncias para daqui a dois dias. Diante desta conjuntura, os gestores destas instituições clamam pelo apoio do Poder Público na solução do problema, e reforçam o pedido à sociedade para que evite o contato social e utilize os protocolos de higienização, a fim de mitigar a disseminação viral”, finaliza a nota.