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Moçada no poder, experiência de Zé Elias, mistério na UEMS e uma vereadora do barulho

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Ta dito: “A verdadeira esperança é uma qualidade, uma determinação heróica da alma. E a mais elevada forma de esperança é o desespero superado” (Georges Bernanos)

José Henrique Marques

Tudo novo – A apresentação do relatório da equipe de transição na manhã de quarta-feira (30), no Sindicato Rural, deu o tom de como pretende ser a administração de Alan Guedes: organizada e profissionalizada.

Experiência – Quem apresentou o relatório foi o professor e provável membro do secretariado, Henrique Sartori. Didático, conseguiu resumir o documento de 373 páginas em pouco mais de 30 minutos.

Eloquência – As intervenções do vice-prefeito Guto Moreira demonstraram que ele é bom de gogó, vende bem o peixe. Indicou que herdou genes da política de seu tio, o ex-prefeito José Elias Moreira.

Moçada no poder, experiência de Zé Elias, mistério na UEMS e uma vereadora do barulho
O ex-prefeito José Elias Moreira

Sábio – Aproveitando a deixa, Alan Guedes não pode abrir mão da experiência de Zé Elias, reconhecido ao lado de Braz Melo e Laerte Tetila como os grandes prefeitos de Dourados na contemporaneidade. Zé Elias é visionário, muito bem relacionado em Brasília e já tem engatilhado alguns megas projetos. A ampliação do aeroporto municipal, por exemplo, tem digitais dele.

Colega – A jornalista Lia Nogueira chamou a atenção no Sindicato Rural. Estava lá como vereadora-eleita e como profissional da imprensa tendo, inclusive, formulado pergunta a Alan Guedes sobre a combalida saúde púbica de Dourados. Fez até uma intervenção ao vivo para a FM Cidade 101, empresa em que trabalha desde 2011. Num aplicativo de mensagens disse que “defendo minha profissão com unhas e dentes” e que não precisa “de política para me firmar, cada um faz sua trajetória”.

Moçada no poder, experiência de Zé Elias, mistério na UEMS e uma vereadora do barulho
A jornalista e vereadora eleita Lia Nogueira durante a apresentação do relatório da equipe de transição no Sindicato Rural de Dourados

Pandemia – Antes de assumir o cargo, Alan Guedes manteve contato com autoridades do governo paulista e diretores do Instituto Butantan para, caso haja necessidade, o município adquirir diretamente vacinas contra a covid-19.

Pandemia 02 – Mesmo com a atitude de Alan Guedes, setores da classe médica julgam que o novo secretário de Saúde já deveria ter sido anunciado e estar trabalhando, diante da gravidade da pandemia da covid-19. Um deles encaminhou o seguinte à coluna: “Primeiro é preciso saber qual é a situação de Dourados e ouvir o secretário de Saúde do Estado sobre as negociações com a Fiocruz. Tem que saber o número de vacinas que serão destinadas a Dourados. E as seringas? Onde vai conseguir? Ele (o futuro secretário municipal) tinha que ter as respostas e dialogado com a sociedade”.

Mocidade – A vitória de Alan Guedes é mesmo um divisor de águas na política douradense, desde, claro, que não cometa os erros do ex-prefeito Ari Artuzi. Significou a renovação, não apenas etária, mas de ideias, de concepção de mundo. Na apresentação do relatório da transição não foi vista nenhuma velha raposa useira e vezeira de mandar e desmandar na cidade. Perderam e caminham para pendurar as gravatas. É a vez da moçada, inclusive na Câmara Municipal. É isso aí!

Olho vivo – Alan Guedes e os vereadores devem ficar atentos quanto a uma possível ressurgência da tese de que a sede da UEMS deva ser transferida para Campo Grande. É que causou estranheza o release distribuído pela assessoria de imprensa da universidade sobre os 27 anos de criação da instituição. No longo texto não há referência a Dourados e nem fotografias do campi daqui. Muito estranho.

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