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‘Minha história em Campo Grande’: produção é iniciada com Academias de Letras

Livro reunirá relatos de vida de personalidades e cidadãos que ajudaram a construir a identidade campo-grandense

Sob a batuta do experiente jornalista Edmir Conceição, a produção do livro “Minha história em Campo Grande” foi iniciada no mês passado com a presidente da Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul, Delasnieve Miranda Daspet de Souza, e com o presidente da Academia Sul-mato-grossense de Letras, Henrique Medeiros. São duas das mais respeitadas instituições culturais do estado.

O projeto lançado e apresentado a um seleto público durante o evento denominado “Golden Night Troféu Michel Temer”, ocorrido no salão de festas do Nativas Grill, propõe resgate cultural e histórico da capital sul-mato-grossense por meio das memórias de quem ajudou a moldar sua identidade.

Projeto propõe resgate cultural e histórico da capital sul-mato-grossense por meio das memórias de quem ajudou a moldar sua identidade

A iniciativa reunirá relatos emocionantes e inspiradores em um livro (que ficará disponibilizado e eternizado na internet) valorizando trajetórias de vida, conquistas profissionais e vínculos afetivos com a cidade. O projeto vem sendo desenvolvido através de parceria entre a agência Tera Comunicação, Rede Agora MS e Enfoque MS.

Historiados já confirmados

Além da advogada e poeta, escritora, embaixadora e ativista Delasnieve Daspet e do escritor e publicitário Henrique Medeiros, também estão confirmados no projeto o jornalista Bosco Martins; a geógrafa e escritora e educadora Mara Calvis, membro da Academia Feminina de Letras e Artes de MS, além de educadora ambiental da Solurb; o músico, cantor e compositor ZeDu Galindo, que também é jornalista e apresentador de rádio e TV; o Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região; e o empresário Jaime Valler.  

‘Minha história em Campo Grande’: produção é iniciada com Academias de Letras
Mara Calvis, ZéDu Galindo e Jaime Valler – Montagem/Eduarda Souza

“Mosaico de vivências”

Para o jornalista José Henrique Marques, diretor Tera Comunicação, “a participação das academias reforça o simbolismo e a importância dessa obra para a memória coletiva campo-grandense. A proposta é criar um mosaico de vivências que traduzam a pluralidade de experiências e a riqueza humana que fazem de Campo Grande um lugar único”.

“a participação das academias reforça o simbolismo e a importância dessa obra para a memória coletiva campo-grandense”

O projeto abre espaço, ainda, para que moradores com histórias marcantes possam também compartilhar suas memórias, resultando numa coletânea rica em narrativas pessoais, registros visuais e significados históricos.

O objetivo é reunir não apenas trajetórias de figuras públicas e de entidades consagradas, mas também de cidadãos comuns que contribuíram silenciosamente para o crescimento e a alma da cidade.

Com o lema “Campo Grande é feita de histórias como a sua”, o livro “Minha História em Campo Grande” será mais do que uma publicação comemorativa: será um monumento afetivo à capital sul-mato-grossense, que se torna mais viva a cada memória eternizada em suas páginas.

O projeto

A rigor, não é algo inédito, mas, sim, iniciativa organizada e articulada por profissionais de comunicação, compilada em formatos online e impresso para registrar à posteridade histórias de sucesso que devem ser transmitidas as futuras gerações, antes que desapareçam da memória pela ação implacável do tempo.

O trabalho de jornalistas e publicitários de Dourados e de Campo Grande, desenvolvido há algum tempo no Estado, foi definido como “jornalismo de memória”, pela professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), a jornalista douradense Fernanda Vasques Ferreira.

Não se trata, portanto, de jornalismo investigativo, porque a proposta que agora chega a Campo Grande tem os objetivos de preservar a memória e de impedir que as histórias sejam esquecidas sob o ponto de vista do historiado, que relatará à equipe o desejo daquilo pretende ser preservado sobre sua vida e/ou empresa.

a proposta que agora chega a Campo Grande tem os objetivos de preservar a memória e de impedir que as histórias sejam esquecidas

Os historiados descreverão fatos ocorrido em épocas determinadas, através de experiências ouvidas ou vividas e com base em lembranças e arquivos pessoais, como fotografias que serão inseridas no trabalho jornalístico.

É importante destacar também que o registro da vida e da carreira de figura pública, empresa e entidade contribui na preservação da memória histórica, e garante que as lições do passado não sejam esquecidas.

o registro contribui na preservação da memória histórica, e garante que as lições do passado não sejam esquecidas

Essa narração pode fornecer uma compreensão mais profunda do contexto histórico vivido pelos historiados, ser fonte de inspiração e modelo para outras pessoas e fornecer lições valiosas sobre liderança, resiliência e sucesso, além de oferecer perspectiva mais ampla sobre debates atuais e questões sociais.

Atualmente, a grande maioria dessas histórias de sucesso não está compilada num único documento, no máximo fracionadas em recortes de jornais antigos e em trechos dispersos localizados em sites de busca, como o Google.

a grande maioria dessas histórias de sucesso não está compilada num único documento

O trabalho proposto pelos comunicadores registra à posteridade os legados a partir do momento que estarão disponibilizados na internet, através do e-book, sites de notícias e redes sociais. A digitalização dos textos com histórias e fotografias dos legados garantem a preservação e integridade dos documentos.

Na imprensa de Dourados, o primeiro trabalho afim registrado, data de 1.998, quando o jornal O Progresso publicou suplemento especial narrando a história da Miss Dourados, Miss MS e Miss Brasil Michella Marchi, que depois ficou em quinto lugar no Miss Universo, em Honolulu, no Havai.

Em 2.019, o jornal Folha de Dourados publicou suplemento especial de final do ano, onde registrou a história da imprensa local, enfocando individualmente profissionais e empresas.

Em 2.023, a 2mil Marketing Digital (de Campo Grande) e a Folha de Dourados lançaram a “Minha História em Dourados”, já em 2ª edição para celebrar os 90 de Dourados, em 20 de dezembro de 2025.

O projeto da Tera Comunicação, “ACED 80 Anos – Uma história de Sucesso”, foi lançado no final de 2024 e concluído em 29 de maio passado. Nele, foi atualizada a história da Associação Comercial e Empresarial de Dourados e contadas as trajetórias de 36 empresas e entidades.

‘Minha história em Campo Grande’: produção é iniciada com Academias de Letras
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