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Menino torturado acorda gritando todas as noites: ‘está traumatizado’, diz avó

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Ele levava choques elétricos e sofria outras agressões. O pai disse à Polícia que sentia prazer ao machucar o filho

 O garoto de 8 anos que foi torturado pelo pai com choques elétricos, afogamentos e machucados nas unhas, na capital de Goiânia, está traumatizado depois da agressões. Ele acorda todos os dias gritando diz a avó, que agora passa por dificuldades financeiras.

“Todo momento ele lembra. Não dorme à noite, fica assustado, acorda gritando, sabe? E ele sente dor”, relatou a avó da criança com quem ele passou a morar.

De acordo com o Metrópoles, o genitor, de 25 anos, foi preso na última segunda-feira (7), após confessar intensas sessões de tortura contra a criança. O homem chegou a dizer que sentia prazer em bater no filho e justificou as agressões na ingestão de bebidas alcoólicas.

 “Eu não estou conseguindo dormir muito bem”, contou o menino sobre as agressões.

De acordo com a Polícia Civil, a mãe biológica do garoto o abandonou ainda recém-nascido e ele morava com a avó materna. No entanto, no início da pandemia, ainda em 2020, o pai pediu que o filho passasse um tempo na casa dele e, desde então, ele estaria sendo torturado.“Nunca imaginava que ele fazia uma coisa dessas. Entreguei esse menino para ele sem um arranhão, sem nenhum arranhão. E ele entregou o menino todo machucado, sabe? É um sentimento que só Deus sabe”, afirmou a avó.

Tortura

De acordo com a corporação, a criança foi ouvida e deu detalhes à equipe policial, informando que o pai cometia as agressões com um fio o qual descascava, ligava na tomada e dava choques elétricos em seu corpo (braço, barriga, pernas e pés). Conforme relato do garoto, os choques eram iniciados pelas unhas, que estavam parcialmente arrancadas.

Ainda segundo o menino, ele era acordado de madrugada e o pai realizava sessões de afogamento com ele em um balde. Na sequência, o homem batia com um fio em diversas partes de seu corpo. Também destacou que era jogado ao chão e o pai pisava em seu pescoço e cabeça, além de puxar sua língua com um alicate, utilizando diversos outros métodos para provocar dor e sofrimento à criança.

A Polícia Civil afirmou que a prisão preventiva foi representada diante da gravidade do crime. O homem, que já possuía uma passagem criminal por crime contra a honra, está detido na unidade prisional e encontra-se à disposição do Poder Judiciário. (TOP MÍDIA NEWS)

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