Um menino de seis está sendo investigado por supostamente matar uma recém-nascida em um hospital infantil . O caso aconteceu na última terça-feira (15), quando o menino teria derrubado a bebê no chão do local, o que ocasionou um grave traumatismo craniano na recém-nascida, Zayneb-Cassandra. Ela foi socorrida, mas não resistiu.
Conforme relatos do Hospital Universitário de Lille (França), ele teria sido “deixado livre para circular na maternidade”, noticiou o portal francês Voix du Nord. O suspeito, de 6 anos, era filho de outra paciente internada no hospital. O menino teria pegado a menina no colo “como se fosse uma boneca” e a deixou cair.
Zayneb-Cassandra nasceu prematura, com 7 meses, e era filha de uma mulher, de 23 anos, não identificada. A menina tinha nascido de cesariana e se recuperava na UTI neonatal.
Acusado de matar recém-nascida era conhecido como “presença perturbadora”
Conforme informações do portal local, os familiares também comentaram que foi possível escutar o som de Zayneb-Cassandra caindo. Após a queda, o suspeito de matar a recém-nascida foi encontrado sentado ao lado da bebê desacordada. As pressas, a bebê foi socorrida pela equipe médica, mas acabou não resistindo à queda.
A avó do bebê já havia alertado sobre a “presença perturbadora” do menino. Segundo ela, a criança já teria tentado se aproximar do quarto.
“O menino chegava às 7h da manhã e passava o dia todo correndo pelos corredores. Todas as mães estavam reclamando e uma enfermeira chegou a alertar a mãe da criança de que havia um problema. Ele também entrou no quarto da Zayneb pela primeira vez. Disse que ela parecia uma boneca e, meu marido, que estava lá, o retirou”, afirmou a avó do bebê.
O caso está sendo investigado e conduzido pela brigada juvenil do Serviço de Polícia Judiciária Local de Lille (SLPJ). O hospital também está apurando sobre como o menino, suspeito de matar recém-nascida, teria entrado na unidade de neonatologia sozinho.
O Hospital Universitário de Lille também expressou, em um comunicado à imprensa, seus sentimentos à família do bebê. O Centro Médico afirmou que uma investigação interna foi aberta sobre o incidente e que ele “não está relacionado ao atendimento”.
(Informações RIC Notícias)