28/03/2018 07h05
Por: Folha de Dourados
Conheça algumas dicas primordiais para preservar seu instrumento de trabalho por muito tempo
A principal solução técnica disponível para tensionar as cordoalhas de aço em lajes e pisos de concreto protendido é, sem dúvidas, o macaco hidráulico. O uso dessa ferramenta acaba resultando em rapidez para o trabalhador e redução de custos para as empreiteiras. Na construção de pisos com cabos de aço protendidos, os macacos são utilizados tanto na pré-tensão, antes da concretagem, como também na pós-tensão, etapa na qual os cabos são novamente puxados após o endurecimento do concreto.
Então, para o trabalhador garantir a eficiência desse equipamento a fim de obter bons resultados, é preciso que ele tome algumas precauções básicas e fundamentais, independentemente se o tipo dele for para elevação, movimentação ou armazenagem. Conheça, a seguir, algumas dicas primordiais para preservar seu instrumento de trabalho por muito tempo.
● Conexões
O vazamento de óleo hidráulico é um dos problemas mais comuns decorrentes da falta de manutenção apropriada. Por sua vez, ele pode causar a instabilidade da pressão manométrica da força instalada no cabo, o que acaba gerando resultados equivocados dos alongamentos reais. Também pode provocar instabilidade ou cravação inadequada dos cabos. Quando houver probabilidade de vazamento, as conexões do macaco hidráulico precisam ser checadas e, se preciso, substituídas.
O equipamento deve ser revisado e utilizado da maneira correta por profissionais bem treinados. Todo vazamento de óleo deve ser reparado com limpeza, colocação de serragem na área e coleta da parte contaminada. Em determinados casos, é necessário posicionar um aparador sob a bomba e o macaco, com capacidade maior do que a do tanque de óleo da bomba hidráulica e do pistão de protensão.
● Calibração
Certos modelos de macaco, como o macaco garrafa, possuem cravação hidráulica para minimizar perdas de protensão, além de pega traseira com um único pistão e pega intermediária com dois pistões. Antes de começar a trabalhar, averigue se todos estão funcionando corretamente, além de checar a calibração do equipamento e as especificações da operação, como capacidade, área do pistão de protensão e curso final, entre outros aspectos. É preciso também verificar o funcionamento do pistão de cravação, além da integridade e limpeza da superfície das cordoalhas de aço no local da mordedura da garra.
● Posicionamento
O macaco jacaré, por exemplo, precisa estar posicionado corretamente durante o trabalho e não pode virar para os lados já que há o risco de perder precisão no tensionamento. Nessa etapa, também há a necessidade de checar vazamentos de óleo, observar as calibrações nos intervalos de protensão e na carga final. A eficiência da cravação precisa ser verificada logo após ser realizada, assim como a medição das deformações dos cabos nos intervalos determinados e na força final. Averigue ainda após o retorno do pistão de protensão do macaco hidráulico.
● Acondicionamento
Por fim, ao encerrar o trabalho, o macaco deve ser acondicionado em local apropriado, protegido contra umidade e livre de resíduos de obra. É aconselhável que os engates sejam tamponados com tampas próprias para evitar danos à rosca e vazamento de óleo hidráulico.