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Jardim avança em pesquisa sobre questões indígenas

UEMS – 15/07/2010

Jardim avança em pesquisa sobre questões indígenas

 
A UEMS, Unidade de Jardim, progride nas pesquisas sobre as questões indígenas. No último dia 17, a professora Sandra Cristina de Souza, conquistou o título de doutora com a pesquisa “Aldeinha: mas onde é mesmo a aldeia? Organização Social e territorialidade”, o que traz benefícios para a população estudada, para a Universidade e para a sociedade.
O trabalho foi defendido na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e possivelmente será publicado. A análise é sobre a aldeia urbana de Anastácio – MS, que “hoje vive em uma área territorial reduzida, mas ainda mantém as tradições”, explica a autora do trabalho.
Para a professora, o trabalho irá ajudar na conquista do espaço da comunidade indígena e na compreensão da sociedade sobre esta temática. “Na discussão da questão da territorialidade haverá um respaldo para a luta dos terenas”, diz. Para a UEMS, é o resultado de mais uma pesquisa feita e a busca contínua pela qualificação profissional de seus funcionários.  A UEMS de Jardim conta hoje com sete professores doutores e 16 mestres, dos seus 31 docentes.
A escolha do tema da pesquisa não foi aleatória, Sandra Cristina de Souza, faz parte do Laboratório de Pesquisa em Populações Tradicionais, Etnologia e Meio Ambiente – (Lappema) da UEMS de Jardim. O grupo de estudo foi montado por que “no Estado o conflito pela posse de terras é entre índios e não índios é acirrado, além disso, o grupo demonstra que a Instituição é envolvida com as questões sociais”, explica a professora, que complementa “o Lappema ainda dá visibilidade na área de pesquisas indígenas e incentiva os alunos estudarem esta área”.
Acadêmico do 5° semestre do curso de Turismo, Airson Kalisini, Terena, participa do grupo de estudos há um ano. “O laboratório de pesquisa tem sido umas das formas pela qual estou adquirindo experiência acadêmica, através das pesquisas realizadas, ampliaram-se mais ainda minhas visões sobre os temas estudados”, diz.
Airson,  conta que os estudos desenvolvidos “tem me mostrado o quanto é importante preservar a nossa cultura e mostrar a realidade da comunidade indígena, que muitos não têm o conhecimento”. Para ele, a tese da professora Sandra veio somar aos trabalhos realizados no Lappema, “teve um grande valor para os conhecimentos acadêmicos desenvolvidos dentro do grupo de estudo”, conclui.
 
 

Fonte: Folha de Dourados

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