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Homem tem prisão decretada sob suspeita de manter mulher em cárcere privado

O caso chegou às autoridades após a vítima, uma mulher de 31 anos que não teve o nome divulgado, denunciar a situação para uma amiga, com fotos que mostravam ferimentos em seu rosto e corpo. A testemunha então acionou a polícia. 

Um italiano teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de São Paulo sob a suspeita de manter uma mulher em cárcere privado por três meses no Campo Belo, zona sul da capital paulista. 

A decisão foi decretada no sábado, 31, após o suspeito, identificado como Andrea da Silva Ciaccio, 52, ter sido preso em flagrante durante ação das equipes da 2ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).

Os policiais montaram campana próxima ao endereço do suspeito. Ao perceber a presença da equipe, Andrea tentou fugir pelos fundos da residência, mas acabou detido após resistir à abordagem, realizada na sexta-feira, 30. 

A vítima foi resgatada e levada a um hospital, onde passou por exames. A Justiça também expediu uma medida protetiva em favor da mulher contra o italiano. No imóvel onde a vítima era mantida sob cárcere, a polícia encontrou papelotes com substância semelhante a cocaína. 

O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado, lesão corporal, violência psicológica contra a mulher, violência doméstica, estupro de vulnerável, tráfico de drogas e resistência. Andrea teve a prisão em flagrante convertida em preventiva por tempo indeterminado.  

Ao Estadão, a defesa do italiano afirmou que a situação do suspeito com a mulher não configura cárcere privado, nega o crime e fala em ‘prisão abusiva’. 

“Andrea Ciaccio é inocente e nunca praticou nenhum dos crimes que lhe são imputados. Inexiste cárcere privado, tanto isso é verdade que a casa de Andrea estava em reforma, na presença de pedreiros há meses no interior da residência”, disse Eduardo Maurício, advogado de defesa de Ciaccio. 

A defesa ainda afirma que “outros crimes capitulados no boletim de ocorrência da Prisão em Flagrante se tratam de aventura jurídica por parte da I. Autoridade policial, já que não existe nenhum indício de autoria e materialidade, e sim existem contradições e afirmações narradas pelas próprias testemunhas e suposta vítima que demonstram inexistir crime e motivação para flagrante em detrimento de Andrea Ciaccio, que permanece detido de forma ilegal e abusiva, submetido ao constrangimento ilegal”.

(Informações Terra)

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