José Henrique Marques –
Há uma intensa movimentação nos bastidores da política douradense para que a CPI da Covid seja natimorta.
O prefeito Alan Guedes (PP) e o secretário de Governo Henrique Sartori pressionam o presidente da Câmara Laudir Munaretto (MDB) cobrando a fatura dos cargos que deu aos vereadores, exigindo, pelo menos, a relatoria. Eles querem o controle da CPI.
A Prefeitura não quer o DEM em cargos estratégicos e até tentou, sem sucesso, fazer que o partido retirasse as assinaturas para a criação CPI. Guedes e Sartori exigem de Munaretto o isolamento do aguerrido vereador Marcio Pudim (DEM).
Por trás de toda a manobra está o temor de que as investigações avancem sobre a sobra herdada pela atual administração dos recursos destinados ao enfrentamento da Covid-19, e que foi gasta para a folha de pagamento dos servidores da Funsaud, o que seria irregular.
Sartori e Guedes tentam também desqualificar o vereador Fabio Luis (Republicanos), o articulador da CPI. Além dele, assinaram e legitimaram o pedido da instalação Lia Nogueira (PP), Juscelino Cabral (DEM), Laudir Munaretto, Diogo Castilho (DEM), Creusimar Barbosa (DEM) e Márcio Pudim.