A Associação de Avicultura de Mato Grosso do Sul (Avimasul) descartou na noite de ontem (24), a ocorrência de gripe aviária em galinha doméstica no município de Angélica, na região do Vale do Ivinhema.
Esse ainda não há resultado definido. O material analisado da ave angeliquense foi coletado de uma de criação doméstica e enviado pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
A suspeita foi descartada com base em laudo emitido por laboratório de referência do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), em Campinas (SP). O MS, contudo, ainda investiga outro caso no município de Jardim.
Segundo o diretor-presidente da agência, Daniel Ingold, amostras da cloaca e da traqueia foram enviadas para análise. “Em 2023, tivemos 28 suspeitas — 27 descartadas e uma confirmada, em Bonito. Em 2022 foram 19 suspeitas, todas descartadas. Este ano, são cinco descartes e um caso em apuração”, informou.
Apesar do alerta nacional, Ingold afirmou que casos como o de Angélica fazem parte da rotina de monitoramento. “Situações como a emergência sanitária no Rio Grande do Sul, onde houve confirmação no último dia 15, aumentam a atenção e as notificações. Isso demonstra a confiança dos produtores no sistema de defesa sanitária”, avaliou.
No meio de semana, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) de Mato Grosso do Sul, disse que o caso suspeito de gripe aviária não trazia risco ao mercado de aves no Estado.
A declaração foi dada ao Campo Grande News durante o leilão de privatização da BR-163, realizado no fim da manhã desta quinta-feira (22), na B3, em São Paulo. Segundo Verruck, a ave era de subsistência e a coleta para exames foi feita após a morte do animal, o que descarta impacto nas granjas comerciais de Mato Grosso do Sul.