Tá dito: “Você nunca sabe a força que tem. Até que sua única alternativa é ser forte.” (Johnny Depp)
Jose Henrique Marques
Negócios – Empresários gráficos de Dourados declararam, nos bastidores, guerra à campanha de Barbosinha. Ocorre que o candidato a prefeito do DEM está imprimindo parte do material eleitoral em Campo Grande. Mas, temerosos com a vitória do deputado em 15 de novembro, donos de gráficas articulam críticas contra ele na imprensa sem exposição de seus nomes, decerto para não atrapalhar negócios futuros com a Prefeitura, tipo dá o tapa e esconde a mão. Ademais, trata-se de mera defesa de reserva de mercado – capitalistas, pero no mucho!
Crustáceos – Em Dourados, muitos candidatos a vereador estão formando exércitos virtuais para esparramar propostas e memes nas redes sociais sem exigir voto para prefeito, ou seja, o cabo eleitoral contratado por R$ 500, R$ 750, vota em quem quiser para o lugar da prefeita Délia Razuk. É o tal voto camarão e sinaliza desacerto entre postulantes à Câmara Municipal com os da Prefeitura, além de querelas com caciques da política local.
Contraprova – Resultados de pesquisas de consumo interno de candidatos a prefeito de Dourados estariam próximos da pesquisa Ranking, apontando liderança folgada de Barbosinha na corrida pela sucessão da prefeita Délia Razuk. Se não aparecer um fato novo contundente será difícil tirar a eleição do deputado.
Capital – Os candidatos a prefeito e vice de Dourados Barbosinha e Valdenir Machado estiveram nessa semana em Campo Grande com o governador Reinaldo Azambuja gravando para o horário eleitoral que começa nesta sexta-feira (09).
Batismo – Ao todo, quase 50 mil nomes diferentes estão disputando as eleições municipais deste ano, segundo o portal Brasil 61.com. Além dos comuns, que se repetem aos milhares, têm aqueles que são únicos: 33.490, para ser mais preciso. Com tanto nome singular, sobra criatividade. De A a Z, no alfabeto, aqui estão alguns: Ardalidanio, Architeclinio, Abelhana, Arcanja. Com a letra B, Brizaluara, Brindinalva, Brasileiro, Bihanka e Bepkororoti se destacam. Tem também a Calcilda, o Tetsutaro, Zoltan e, por fim, a Última, entre tantos outros.
Ele – À exceção do candidato do PT à Prefeitura de Dourados, o Professor Joca, os demais sonham com eventual apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Por aqui, seu prestígio é muito alto e pode ser decisivo na reta final.
Sombra – Repercutiu muito bem nas redes sociais a matéria publicada nesta Folha sobre a proposta do candidato a vereador Franklin Schmalz (PSOL) de plantar uma árvore para cada voto recebido. Nesses tempos piromaníacos é uma ideia genial. Quantas plantará é difícil de saber, já que como diz o jornalista Valfrido Silva, “o que dá voto é sebo de grilo nas canelas e conhecer a Vila Querosene”.