A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis divulgou nesta segunda-feira (30) as metas preliminares de redução de gases que contribuem para o aquecimento global que deverão ser cumpridas pelas distribuidoras de combustíveis em 2026. A medida faz parte do RenovaBio, política que busca diminuir a poluição gerada pelo setor de transportes no país.
Essas metas indicam quanto cada distribuidora deverá compensar das emissões causadas pela venda de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel. O cálculo levou em conta a movimentação desses combustíveis entre janeiro e outubro de 2025.
No total, a meta nacional para 2026 é de 48,09 milhões de Créditos de Descarbonização. Cada crédito representa a redução ou compensação de uma tonelada de gás poluente lançada na atmosfera. Esse volume foi definido em resolução publicada no Diário Oficial da União.
As metas divulgadas agora ainda são preliminares. Os números definitivos, individualizados para cada distribuidora, devem ser publicados ao longo de 2026, após o fechamento dos dados do ano completo.
Para cumprir as metas, as distribuidoras precisam comprar créditos no mercado financeiro. Esses créditos são gerados a partir da produção de biocombustíveis, como etanol e biodiesel, que emitem menos gases poluentes do que os combustíveis fósseis.
Na prática, o sistema estimula o uso de combustíveis mais limpos e ajuda a reduzir os impactos ambientais do transporte, com reflexos diretos na qualidade do ar e na redução das emissões que agravam as mudanças climáticas. (Com informações Midiamax)

