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Golpismo, blindagem, lobista, trâmites, R$ 40 mil, imunização, mistério e cadê as vacinas?

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Ta dito: “A cadela do fascismo está sempre no cio”. (Bertolt Brecht)

José Henrique Marques

Indecência – Uma das características de golpistas é a incapacidade de arregimentar votos suficientes para chegar ao poder democraticamente. Pois bem, na iminência de que o STF obrigará, por força da lei [em última instância] o governo Bolsonaro a nomear reitores eleitos em muitas universidades, inclusive a UFGD, esses tipos articulam no MEC proposta de acordo: novas eleições! São uns imbecis. Não por coincidência, há algum tempo, Etienne Biasotto ouviu essa aberração da boca de infame golpista de Dourados.  

Quadros – O impasse na definição do titular na Secretaria de Saúde de Dourados é injustificável por ser crucial nesses tempos de pandemia. O problema não é só a questão salarial. Também é político. O vice-prefeito Guto Moreira (PL), que é médico, se dispôs a ajudar, mas o tal rançoso núcleo duro do poder do prefeito Alan Guedes (PP) não abre mão do controle da pasta. Não por acaso, o vice sumiu do Casarão da Coronel Ponciano. A solução para contornar o imbróglio pode estar em funcionário de carreira da Secretaria, conhecedor dos gargalos e capaz de formar uma boa equipe de trabalho, sem cores partidárias e interesses escusos ou eleitorais.  

Trâmites – A intervenção da Prefeitura na CPI da Covid a fim de blindar o prefeito Alan Guedes lançou suspeitas no relatório que será produzido pelo “Bloco Força Legislativa”, criado às pressas. É integrado pelo líder Rogério Yuri (PSDB), o vice-líder Olavo Sul (MDB) e pelos membros Liandra Brambilla (PTB), Janio Miguel (PTB), Sergio Nogueira (PSDB), Marcão da Sepriva (Solidariedade) e Cemar Arnal (Solidariedade). Com a renúncia da vereadora, o tucano-pastor assumiu a relatoria.

Trâmites 2 – Supondo que o relatório remeta à “pizza” ou seja “capenga”, uma leitora da coluna lembrou: “Os membros da comissão podem discordar do relatório apresentado pelo relator, se isso ocorrer, abre-se vista para fazer voto divergente – ambos são lidos em plenário, e são votados”. E arrematou: “O plenário é soberano – a maioria é que decide qual voto a acatar, com posterior envio de cópias ao Executivo e ao MP para as providências cabíveis, ressalvando se os votos forem pelo arquivamento”.

Lobista – Ao trocar as atividades online da UFGD nesses tempos pandêmicos pela poderosa Secretaria de Governo, Henrique Sartori matou dois coelhos com uma cajadada só. Como o cargo na Prefeitura lhe dá mais mobilidade, ele “pode” conciliar a política com suas consultorias para universidades privadas no eixo Rio-SP. Apadrinhado por ACN Neto, Sartori é uma espécie de chanceler de grupo de universidades junto ao governo federal.

Pressão – O presidente da Câmara de Vereadores Laudir Munaretto (MDB) estaria, segundo fontes, incomodado com antigo parceiro que quer porque quer R$ 40 mil mensais de mídias para combalido meio de comunicação. Argumenta que até o ano passado recebia R$ 35 mil mensais da Câmara e que agora pretende “um reajuste”, por conta da inflação. O moço “é problema” e Laudir está se esquivando. Tomara. Contudo, diga-se de passagem que a exemplo da Prefeitura, a Câmara também camufla o destino, por veículo, de seu gasto com publicidade. Transparência, que nada. Suspeitas, muitas.

Imunizado – Em poucos dias, o ex-governador Zeca do PT recebeu duas imunizações: a primeira, das maledicências do MPE com a confirmação do STJ de que as acusações de irregularidades com a publicidade (Alô, Alan) em governo eram descabidas. Na segunda-feira (05), tomou a segunda dose da vacina contra a covid-19 num posto de saúde de Dois Irmãos do Buriti. Sua esposa, Gilda Santos recebeu a primeira dose. Em novembro, o casal testou positivo para a doença, mas recuperou-se bem.

Golpismo, blindagem, lobista, trâmites, R$ 40 mil, imunização, mistério e cadê as vacinas?
O casal Zeca e Gilda Santos sendo imunizado contra a covid-19 – Foto: Marco Euzébio in blog

Nebuloso – O site oficial da Prefeitura Dourados voltou ao ar depois de uma repaginada. Ficou mais ágil. Mas sem transparência quando à distribuição de mídia por veículo, dando margem à desconfiança de compadrio e de interesses nada republicanos. Tem promotor de Justiça de olho…

Mistério – Afinal, cadê as cerca de 5 mil das 11 mil doses de vacinas contra a covid-19 destinadas a vacinação da população indígena de Dourados? Por hora, é sabido que 40% dos índios se negaram a vacinar com medo de fake news espalhadas por criminosos e da “palavra” de pastores idiotas-negacionistas. A Prefeitura tem negado essa informação até para parlamentares.

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