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Gerson Claro: candidatura ao Senado será discutida com maturidade

  Por Edson Moraes –

Os apelos de lideranças políticas e sociais e a veiculação de seu nome na mídia, com frequência, apontando-o como a principal opção do PP para a disputa do Senado, não levam o deputado estadual Gerson Claro, presidente da Assembleia Legislativa (Alems), a aceitar e tratar estas citações como fato consumado. Quem decide – e ele faz questão de pontuar, categoricamente – é o conjunto formado pela direção da sigla, militância e a sociedade.

“Na hora certa, quando todo o processo político e eleitoral estiver sendo formatado com seus ajustes finais, o partido vai decidir. A direção ouve os filiados e consulta a sociedade, avalia o quadro e só então, faz a convocação que dará a palavra decisiva”, explica. “Sou um afiliado, como qualquer outro, e estou disponível para o chamado que o PP me fizer”, afirma.

Gerson Claro tem credenciais que o qualificam para concorrer a cargos majoritários, no caso, uma das duas vagas que cabem para Mato Grosso do Sul no Senado.

Na presidência da Alems, demonstra sua vocação para o exercício de uma função que é complexa e arduamente desafiadora. Embora seja o alicerce de referência da base governista entre os deputados estaduais, é o ponto de equilíbrio nas relações geralmente conflituosas entre situação e oposição, além de administrar com sabedoria os humores nem sempre amistosos entre lideranças rivais.

O maior ganho desta atuação é o sólido lastro que a Alems vem dando ao governo, garantindo avanços históricos ao Estado e estabelecendo uma parceria republicana, que não interfere na autonomia dos poderes.

Para ele, quando há respeito e disposição para construir consensos, mesmo os embates mais firmes contribuem para fortalecer o Parlamento. Ele menciona algumas realizações governamentais que tiveram o apoio e o protagonismo dos deputados, como as safras de investimentos dentro do modelo municipalista de gestão e a Lei do Pantanal. “São conquistas que refletem diálogo permanente, responsabilidade fiscal e planejamento de longo prazo”, define Gerson Claro.

Confira.

Qual sua avaliação sobre o desafio de conciliar a liturgia legislativa e as demandas eleitorais, sobretudo as conflituosas?

É preciso maturidade institucional e compreender que harmonia não significa unanimidade, mas respeito às diferenças. A Assembleia Legislativa reúne uma base ampla, uma oposição atuante e parlamentares independentes que enriquecem o debate. Cabe à Presidência assegurar que todos tenham espaço, promover a escuta, mediar conflitos e preservar o diálogo. Quando há respeito e disposição para construir consensos, mesmo os embates mais firmes contribuem para fortalecer o Parlamento. É dessa forma, com equilíbrio, diálogo e responsabilidade, que conduzimos os trabalhos, com foco no que realmente importa para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.

Das pautas específicas de seu mandato, cite algumas mais importantes concretizadas este ano.

Mais do que a defesa de pautas individuais, temos priorizado iniciativas com impacto no desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. Avançamos em legislações estratégicas que consolidam a preservação do Pantanal, que fortalecem o ambiente de parcerias público-privadas na saúde como o Hospital Regional e impulsionam a universalização do saneamento básico, um marco que posiciona o Estado entre os mais avançados do país nessa área. São conquistas que refletem diálogo permanente, responsabilidade fiscal e planejamento de longo prazo, princípios que seguem orientando nossa atuação parlamentar.

Seu nome é forte opção do PP para disputa do Senado. Vai entrar em 2026 montado neste cavalo ou não?

Disputas majoritárias não se constroem de forma individual, mas a partir do diálogo e da construção coletiva dentro de um projeto político consistente. Faço parte de uma federação sólida, com lideranças experientes e reconhecidas, como a senadora Tereza Cristina, e tenho colocado meu nome à disposição para contribuir da melhor forma possível. Existe, sim, a discussão em torno do Senado, mas ela será amadurecida com serenidade, ouvindo o partido, o grupo político e a sociedade. Qualquer decisão será tomada com responsabilidade, sempre tendo como prioridade os interesses de Mato Grosso do Sul e do Brasil.

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