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Fuga da pátria, dívida rural, nenhum deles, sobrevivência, mais saúde e PAC em alerta

Juca Vinhedo –

Pátria amada?

Carla Zambelli, uma das mais fiéis escudeiras de Jair Bolsonaro, decidiu “passear” nos Estados Unidos justamente quando enfrenta investigações e processos que podem abalar seu mandato. A marca registrada do bolsonarismo se consolida: primeiro, tumultuam a democracia; depois, correm para se proteger fora do país. Patriotismo de aeroporto, coragem de outdoor.

Coragem contra os mais fracos

Carla Zambelli, que se notabilizou pelas cenas constrangedoras de perseguição armada nas ruas de São Paulo, resolveu correr para bem longe… dos tribunais e da responsabilidade. Rumou aos Estados Unidos, país que, ironicamente, costuma pregar a accountability política. Parece que, no bolsonarismo, quando o cerco aperta, o passaporte fala mais alto que o dever. Covardia ou cálculo?

Fuga como doutrina

A viagem de Carla Zambelli aos Estados Unidos só confirma uma triste tendência: fugir das consequências virou doutrina no bolsonarismo. O movimento que se vendia como “patriota” e “antissistema” agora se mostra afeito ao exílio voluntário sempre que a Justiça bate à porta. Fuga de debates, de investigações, de responsabilidades… A cada dia, menos políticos e mais turistas.

Ame ou deixe-o

Nada como um dia (ou alguns anos) após o outro. Uma das frases cunhadas no auge da ditadura militar de 1964, e preferida da Direita, na época, era: “Brasil, ame-o ou deixe-o”, direcionado principalmente aos militantes da esquerda, genericamente chamados de “comunistas”. Agora são os expoentes do bolsonarismo que preferem o caminho do exílio para não enfrentarem a responsabilização de seus atos golpistas no Brasil.

Produtores endividados

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) anunciou a realização de uma audiência pública para discutir a securitização das dívidas do campo. A iniciativa visa debater alternativas para a reestruturação das dívidas dos produtores rurais, buscando soluções que promovam a sustentabilidade financeira no setor agrícola. A audiência contará com a participação de especialistas, representantes do setor e autoridades, proporcionando um espaço para diálogo e construção de propostas.

Nem Lula, nem Bolsonaro

As recentes pesquisas indicam que tanto Lula quanto Bolsonaro enfrentam altos índices de desaprovação. Enquanto o atual presidente lida com críticas relacionadas à economia e à política fiscal, o ex-presidente enfrenta acusações de tentativa de golpe de Estado. Foi o que indicou recente pesquisa do Instituto Quaest: 66% são contra Lula se candidatar em 2026; 65% são contra Bolsonaro concorrer. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas de 16 anos ou mais entre os dias 29 de maio e 1º de junho.

Inclusão Financeira

O Banco Central do Brasil dá mais um passo rumo à inclusão financeira com o lançamento do Pix Automático, previsto para entrar em operação em 16 de junho de 2025. A nova funcionalidade permitirá que cerca de 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito possam realizar pagamentos recorrentes, como contas de luz, mensalidades escolares e serviços por assinatura, de forma automática e gratuita. Com isso, o BC reafirma seu compromisso em democratizar o acesso a serviços financeiros, oferecendo praticidade e segurança para todos os cidadãos.

Modernizando o Sistema

O lançamento do Pix Automático representa uma modernização significativa no sistema de pagamentos brasileiro. Além de facilitar a vida dos consumidores, que poderão agendar pagamentos recorrentes com um único consentimento, a novidade também beneficia as empresas, especialmente as de pequeno e médio porte, ao reduzir custos operacionais e a inadimplência. Com essa iniciativa, o Banco Central demonstra sua capacidade de inovar e adaptar-se às necessidades da população, promovendo eficiência e inclusão no setor financeiro.

PSDB e Podemos incorporados

O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) aprovou, em sua 17ª Convenção Nacional realizada nesta quinta-feira (5), a incorporação do partido Podemos. A decisão foi tomada por ampla maioria, com 201 votos favoráveis, dois contrários e duas abstenções. A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Podemos em sua convenção e homologada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se concretizar.

Estratégia para sobreviver

A aprovação da incorporação do Podemos pelo PSDB representa uma estratégia para consolidar o centro democrático no Brasil. Com a fusão, a nova legenda, provisoriamente chamada de “PSDB+Podemos”, contará com 7 senadores e 28 deputados federais, posicionando-se como a sétima maior bancada na Câmara dos Deputados.

Reestruturação partidária

A decisão do PSDB de incorporar o Podemos surge como uma resposta à necessidade de reestruturação diante dos desafios enfrentados nas últimas eleições. A união visa não apenas ampliar a representatividade parlamentar, mas também revitalizar a identidade programática do partido, buscando atrair eleitores que não se identificam com os polos políticos atualmente dominantes. (brasil247.com)

Mais saúde

A iminente conclusão do Hospital Regional de Dourados, após mais de uma década de obras, transformou-se em um novo campo de batalha política. Com a gestão do hospital sendo assumida pela Organização Social Agir, de Goiânia, parlamentares locais e estaduais intensificam suas agendas na região, buscando associar seus nomes à tão aguardada inauguração. Enquanto isso, a população observa atentamente, esperando que, além das disputas políticas, o foco principal seja a melhoria efetiva dos serviços de saúde na cidade.

Promessas e expectativas

A expectativa em torno da inauguração do Hospital Regional de Dourados cresce, mas a ausência de uma data oficial levanta questionamentos. O governador Eduardo Riedel reconhece a importância da unidade para a região, mas evita comprometer-se com prazos específicos. Enquanto isso, a população douradense aguarda ansiosamente por melhorias concretas na saúde pública local.

Ciclovias estratégicas

O vereador Franklin Schmalz (PT) apresentou uma proposta à Prefeitura de Dourados e à Secretaria Municipal de Obras Públicas: a realização de estudos para a implementação de ciclovias em pontos estratégicos da cidade. Essa iniciativa visa promover a segurança e a mobilidade sustentável, reconhecendo a bicicleta como um meio de transporte legítimo e acessível para muitos cidadãos.

Pedalar é preciso

A proposta também inclui a criação de uma Comissão de Mobilidade Urbana Sustentável, que teria como objetivo tratar permanentemente das questões relacionadas à ciclomobilidade e ao uso consciente do espaço urbano. Entre os trechos prioritários para a implantação de ciclovias estão vias amplamente utilizadas por ciclistas, como a Avenida Guaicurus, a Rua Hayel Bon Faker, o acesso ao Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e os perímetros das BRs 463 e 163.

UPA: explicações necessárias

O vereador Inspetor Cabral (PSD) usou a tribuna da Câmara de Dourados para questionar a retirada de médicos pediatras da escala noturna na UPA. Segundo ele, um ofício da FUNSAÚDE determina que, a partir da meia-noite até as 7h, não haverá mais pediatra de plantão. Cabral pediu esclarecimentos urgentes à administração municipal, lembrando que a unidade é classificada como de porte 3, o que exige atendimento pediátrico 24 horas, conforme diretrizes do Ministério da Saúde.

Faltam pediatras, sobram dúvidas

Em tom de preocupação, o vereador Inspetor Cabral (PSD) denunciou na sessão da Câmara a redução de médicos pediatras na UPA de Dourados durante o período noturno. O parlamentar cobrou da prefeitura e da FUNSAÚDE explicações técnicas sobre a decisão, ressaltando que a mudança pode comprometer o atendimento de urgência a crianças. Para ele, a gestão precisa demonstrar qual estudo fundamentou a alteração que, segundo o ofício lido, visa à “melhor gestão financeira”. Cabral questionou: “E a melhor gestão do atendimento, onde fica?”

Pode custar caro

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) emitiu um alerta preocupante: Dourados corre o risco de perder recursos federais destinados a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) devido à falta de documentação adequada por parte da administração municipal. Entre as obras que Dourados pode perder estão duas unidades de CAPS (Centro de Assistência Psicossocial) e a sede própria do SAMU, que desde sua criação funciona em prédios alugados.

Recursos em risco

Na avaliação do deputado, que emitiu ofícios ao prefeito Marçal Filho, a possibilidade de perder verbas do PAC é um sinal alarmante. “A ausência de documentação necessária para obras do PAC evidencia preocupante falta de planejamento e organização, colocando em risco o desenvolvimento da cidade”, diz o parlamentar. “A administração municipal precisa assumir responsabilidade e agir com eficiência para garantir que Dourados não fique à margem de conquistas tão arduamente conquistadas junto ao Governo Federal.

O ambiente e o Rego d’Água

Neste 5 de junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em Dourados, o Parque Ambiental do Córrego Rego d’Água é um exemplo de ação que valoriza essa pauta. Com a praça inaugurada em julho de 2014, a obra teve início em 2004 e hoje é um espaço importante que alia oportunidades de lazer, esportes, cultura e convivência, com o respeito à natureza. Vale a pena frequentá-lo.

BASTIDORES DA POLÍTICA

O “caçador de marajás” e os exercícios no Planalto

Logo no início de seu mandato, em 1990, Collor fazia questão de reforçar a imagem de “jovem, atlético e moderno”, que havia construído durante a campanha. Para isso, adotou uma rotina diária de exercícios físicos e até transformou parte do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, em uma espécie de academia improvisada.

O episódio mais folclórico dessa fase foi quando ele mandou instalar uma esteira ergométrica no próprio gabinete presidencial, no Palácio do Planalto. Relatos de bastidores dizem que, entre uma reunião e outra, Collor fazia questão de correr na esteira, muitas vezes sem camisa, para “mostrar disposição e forma física” aos visitantes mais próximos.

Segundo auxiliares da época, não foram raros os momentos em que ministros, parlamentares e até chefes de Estado estrangeiros tinham que aguardar enquanto Collor terminava sua corrida ou saía do banho, sempre mantendo o ar de “homem atlético” que queria projetar.

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