A situação ocorreu em um posto de combustível. O agressor não gostou que o trabalhador pediu para a mulher abrir o compartimento do tanque;
O frentista agredido durante o trabalho na noite de domingo (6), em um posto de combustíveis no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, pediu justiça e relatou ter passado por “humilhação”. O rapaz estava ao lado de um colega, quando um cliente retorna ao local e causa o ato de violência. Câmeras de segurança, instaladas no estabelecimento, flagraram a ocorrência.
Conforme relato do frentista, o cliente chegou no posto e solicitou o abastecimento. Enquanto o indivíduo foi na loja de conveniência realizar o pagamento, o trabalhador pediu para os ocupantes do carro, incluindo a mulher do motorista, para que abrissem o compartimento do tanque.
“Eu fiz a comanda para ele fazer o pagamento na loja. Porém, nesse meio tempo, eu percebi que a tampa do compartimento estava travada. Então eu fui até a janela e pedi para que a moça abrisse, mas ela disse que não sabia. Daí um outro homem que estava no banco de trás, ajudou e eles conseguiram abrir”, comentou o frentista Isac.
O abastecimento foi realizado e o motorista tirou o carro da bomba. Entretanto, cerca de dois minutos depois, o indivíduo retornou para tirar satisfação com o trabalhador.
“Uns dois minutos depois, ele voltou e disse que se eu precisasse de algo era para pedir pra ele. Eu pedi desculpa pra ele e na sequência ele já me deu um tapa. Eu pedi desculpa porque eu entendi que ele não tinha gostado de eu ter pedido pra mulher dele. Eu fui fazer o meu trabalho”, explicou Isac.
Pelas imagens da câmera de segurança é possível ver o momento da agressão do cliente ciumento. Uma outra trabalhadora do local impediu que o rapaz continuasse as agressões contra Isac.
Frentista agredido diz que foi vítima de ameaças
O frentista agredido ainda relatou que enquanto o homem ia embora, ele realizou algumas ameaças. Desde o dia da ocorrência, Isac não retornou ao trabalho e alegou falta de segurança.
Eu saí de casa às 5h da manhã para trabalhar, para passar por essa humilhação. Eu espero justiça, isso não pode acontecer. Ele me deu um tapa e falou que voltaria, ameaçando”, completou Isac.
(Informações RIC)