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Forçado a ler a bíblia e esquartejado: Quem é o artista de rua brutalmente assassinado

O irmão da vítima recebeu fotos dos restos mortais sendo queimados em uma churrasqueira.

O artista de rua César Darío Rodas, de 28 anos, foi assassinado de forma brutal dentro de casa cidade de Las Heras, na província de Mendoza, Argentina. Na última quarta-feira (18), o corpo foi encontrado esquartejado e queimado.

Segundo a polícia argentina, Rodas foi torturado fisicamente e psicologicamente por pelo menos três pessoas. Ele teria sido forçado a ler passagens da Bíblia enquanto era espancado com objetos como uma pá, um pedaço de madeira maciça e até uma garrafa. Uma cópia do livro religioso, com vestígios de sangue, foi encontrada no local do crime.

As investigações apontam que, após ser agredido até a morte, o corpo do artista foi esquartejado e parcialmente queimado em uma churrasqueira. Testemunhas afirmam que partes de seus restos mortais foram devoradas por cães da residência onde ocorreu o assassinato.

O caso veio à tona após o irmão da vítima receber fotos dos restos sendo queimados em uma grelha e acionar as autoridades.

Suspeitos do crime são presos e alegam tentativa de abuso como motivação

Os principais suspeitos pelo assassinato são Adriana Suárez, de 42 anos, que estava em prisão domiciliar, seu companheiro Marcelo “El Porteño” Altamirano e um terceiro homem, Ángel Quiroz, de 32 anos. Todos estão presos e foram formalmente acusados de homicídio qualificado por crueldade.

Suárez chegou a confessar o crime, alegando que Rodas teria tentado abusar de sua filha de 16 anos. A versão continua sendo investigada pelas autoridades e que não foi confirmada.

Artista de rua brutalmente assassinado: quem era César Darío Rodas

César era conhecido na região como um artista de rua gentil e trabalhador, que usava sua arte para sobreviver e trazer alegria às pessoas. Amigos e familiares e descreveram como uma pessoa “boa, generosa e de coração enorme”.

Uma amiga próxima, que conhecia Rodas e sua família há mais de 15 anos, relatou nas redes sociais:

“Ele sempre aparecia quando a gente precisava. Era uma pessoa excelente. Estava no lugar errado, com pessoas erradas.”

Outros conhecidos descreveram o artista como alguém “sofredor, mas cheio de bondade”, rejeitando completamente a versão inicial que circulou sobre uma possível acusação de abuso sexual — apontada por uma das suspeitas como motivo do crime. Para eles, essa acusação jamais condiziria com a conduta de Rodas.

Família pede ajuda para o funeral

Após a crime brutal, a família de Rodas expôs a situação de vulnerabilidade financeira. Um pedido de doações circulou nas redes sociais para cobrir os custos do funeral e para que sua mãe, que vive em Neuquén, pudesse viajar a Mendoza para se despedir do filho.


“Estamos arrecadando fundos para ajudar a família de César Darío Rodas. A cremação é muito cara, e a mãe dele não tem condições de arcar com tudo sozinha”, dizia a mensagem compartilhada online.

(Informações RIC)

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