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Força tarefa da Justiça coleta novas provas contra acusados

30/12/2015 07h07

Coffee Break: Força tarefa da Justiça vai coletar novas provas contra acusados

Por: Folha de Dourados

A força-tarefa de promotores de Justiça, montada para concluir as investigações da Coffee Break, não vai mais alterar o relatório do coordenador demissionário do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Marcos Alex Vera, e muito menos elaborar outro documento.

Promotores vão debruçar em cima de milhares de páginas de documentos para encontrarem provas.

Da conclusão do que for feito por este grupo, sairá a decisão do procurador-geral de Justiça, Humberto Brites, de oferecer denúncia contra os investigados de “compra e venda” de votos dos vereadores para cassação do mandato do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), ou optar por arquivamento, se não houver provas concretas da prática da corrupção.

Relatório hoje é considerado desnecessário. O que interessa à Procuradoria-Geral de Justiça é consistência das provas para denunciar vereadores e empresários investigados na Coffee Break. Com isso, o relatório de Marcos
Alex não será aproveitado. Os promotores de Justiça convocados para conduzir novas diligências vão ter de “mergulhar” nas milhares de páginas produzidas pelo Gaeco para encontrar provas contra os investigados.

Os promotores vão debruçar-se em análise de perícias, das gravações telefônicas, mensagens de texto nos aplicativos dos celulares, as declarações das testemunhas, fotografias e, se for necessário, promover novas oitivas para dirimir dúvidas e coletar mais provas. A determinação da Procuradoria é juntar todas as informações possíveis para apresentar denúncia consistente.

Ninguém da Procuradoria-Geral de Justiça está determinado a proteger este ou aquele político. A ordem é juntar provas. Por isso, a montagem de grupo de promotores de Justiça para ajudar na conclusão das investigações com a realização de novas diligências.

Não havendo provas robustas contra alguns dos investigados, a Procuradoria-Geral de Justiça terá de sugerir pelo arquivamento. Mas, não poupará, seja quem for, aqueles atingidos pelas provas do crime. (Correio do Estado)

Relatório final da Coffee Break foi apresentado à PGJ. (Foto: Liziane Berrocal)

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