O homem de 50 anos se envolveu em um acidente de trânsito e foi agredido por aproximadamente três homens.
O caminhoneiro Antônio de Lima Pilar foi espancado até a morte na noite desta quinta-feira (19), na Rodovia dos Minérios, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
Conforme o relato de Victor Gabriel, amigo do caminhoneiro espancado até a morte, Antônio era uma pessoa boa, trabalhador e que o acidente poderia ter sido resolvido na conversa. Ele estava junto com a vítima em um Peugeot, mas não foi agredido.
“No dia-dia era uma pessoa tranquila de lidar. Uma pessoa bem tranquila. Ele era motorista de uma madeireira. Foi uma injustiça o que aconteceu com ele. Morreu agredido por uma briga de trânsito, que poderia ser resolvido na conversa”, desabafou.
Segundo as informações coletadas no local pela RICtv Curitiba, o caminhoneiro espancado até a morte voltava de um bar com o amigo. Há suspeita de que ele estava embriagado no momento do acidente.
A Polícia Civil de Rio Branco do Sul vai investigar o caso. Testemunhas contaram que os agressores esperaram por 10 minutos em um pátio de um posto de gasolina e chegaram a beber cerveja após as agressões.
Caminhoneiro foi espancado até a morte após acidente
Pouco antes de ser agredido até a morte, Antônio se envolveu em um acidente próximo ao trevo de acesso a cidade de Itaperuçu. Testemunhas relataram que ele não fez a rotatória e entrou direto na pista da Rodovia dos Minérios, batendo contra um Gol. Em seguida, ele tentou fugir do local, mas foi seguido pelos ocupantes do outro veículo.
Depois disso, os ocupantes do Gol arrancaram o caminhoneiro do carro e o espancaram até a morte. Até o momento ninguém foi localizado. Imagens de segurança serão analisadas pela polícia.
“Foi uma cena forte”, descreveu testemunha
Antônio foi retirado à força do automóvel e espancado até a morte no meio da rodovia. A cena foi vista por uma testemunha, que contou detalhes, O homem que não quis se identificar afirmou que Pilar foi agredido com socos e foi cercado por aproximadamente três homens.
“Não deu para ver se todos bateram nele. Ficaram uns 10 minutos aqui parados. Foi uma cena muito forte e triste de ver. Não dava para fazer nada, pois se eu me envolvesse era capaz deles me baterem juntos”, disse o homem ao repórter Marcelo Borges.
(Informações G1)
