José Henrique Marques –
No final do mês passado algo inusitado aconteceu em Dourados: incêndio na vegetação do canteiro central da principal avenida da cidade, a Marcelino Pires. À primeira vista poderia ter sido ação de um piromaníaco – mas não. Foi a alternativa incorreta encontrada por uma mulher (que se exercitava na pista de caminhada agregada ao equipamento público) para não se ferir caso escorregasse nos resíduos de grama deixados, inadvertidamente no local, havia alguns dias como resultado da poda feita pela nova empresa de limpeza urbana que trabalha para a Prefeitura. Não pode. A Guarda Municipal Ambiental localizou e atuou a mulher. Mas a Prefeitura fez vistas grossas com a “derrapada” da licitada e não a notificou como deveria ter feito, diante da gravidade do fato, cuja fumaça atrapalhou o trânsito de veículos. Apenas fez um ajuste de conduta. Aliás, são muitas as reclamações quanto a qualidade dos serviços da empresa paulista, cuja presença em Dourados já é polêmica. Venceu uma licitação sob judice no Tribunal de Contas do Estado que provocou até demissões na Prefeitura, embora a administração municipal tenha validado irregularidade na juntada de documentos do edital licitatório. É mais ou menos assim: ao cidadão os rigores da lei; à empresa pero no mucho!
