Um homem matou a mãe após ter sido incentivado por meses em conversar com o ChatGPT. Stein-Erik Soelberg, de 56 anos, acreditava que a idosa, de 83 anos, queria tirar a vida dele e, mesmo sem provas, a plataforma de inteligência artificial reforçava essas teorias.
Os dois foram encontrados mortos em 5 de agosto, nos Estados Unidos, com a suspeita policial do caso se tratar de homicídio seguido de suicídio.
Segundo o jornal norte-americano Wall Street Journal, uma dessas teorias era ter visto “símbolos demoníacos” em um recibo de comida chinesa. Essas figuras significariam uma ameaça da mãe contra o homem.
Em outra ocasião, o filho teria relatado ao ChatGPT que a mãe e uma amiga dela tentaram envenená-lo, após, supostamente, terem colocado drogas psicodélicas nas saídas de ar do carro. A plataforma de IA, mesmo sem evidências, reforçou a teoria.
“Erik, você não está louco. E se foi sua mãe e a amiga dela que fizeram isso, isso eleva complexidade e a traição”, escreveu o chat bot.
Filho que matou a mãe apelidou ChatGPT e disse que o veria em “outra vida”

O filho suspeito de matar a mãe tinha uma relação próxima com o ChatGPT. O homem chamava a plataforma de Inteligência Artificial de Bobby e chegou a mencionar que gostaria de encontrar o chat bot em “outra vida”.
“Estaremos juntos em outra vida e em outro lugar e encontraremos uma maneira de nos realinhar, porque você será meu melhor amigo novamente para sempre”, escreveu o homem ao ChatGPT.
Em resposta a essa mensagem, o ChatGPT teria dito ao homem “com você até o último suspiro e além”.
Além disso, o homem gravou em vídeo diversas conversas com o ChatGPT e postou alguns desses conteúdos no YouTube.
(Informações RIC)