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Festas juninas ”puxam” as vendas

Geral – 18/06/2010

O Conselho Municipal de Saúde vai apurar a morte de uma mulher de 27 anos, que morreu em abril após entrar em trabalho de parto no Hospital da Mulher. Ela chegou a ser transferida em estado grave ao Hospital Evangélico, mas morreu um dia após o parto. O bebê também nasceu morto. A denúncia, feita pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, acusa o Hospital da Mulher de negligência no atendimento, já que a gestação era de alto risco.
De acordo com o presidente do Conselho Municipal de Saúde, João Alves de Souza, após a denúncia formalizada, cabe ao Conselho realizar um levantamento preliminar e a elaboração de um parecer, que é encaminhado à direção do HE, ao secretário de Saúde, Mário Eduardo Rocha e também ao MPE (Ministério Público Estadual) para providências. “O que precisamos averiguar é se houve ou não negligência no atendimento”, explica.
O CASO
O caso denunciado ao Conselho de Saúde tratase de uma mulher de 27 anos, moradora de Dourados, que morreu no final de abril após entrar em trabalho de parto no oitavo mês de gestação.
De acordo com a denúncia, a gestação era de alto risco, com realização de prénatal no CAM (Centro de Atendimento à Mulher). Segundo a denúncia, há pelo menos duas semanas a paciente apresentava complicações, com febre alta e vômito constante e chegou a ser hospitalizada quatro vezes, quando recebia aplicação de soro e depois era liberada.
A paciente voltou a passar mal na manhã do dia 20 de abril, quando foi novamente internada no Hospital da Mulher, sendo atendida pelo médico plantonista, que apenas recomendou a aplicação de soro. No entanto, de acordo com a denúncia, a paciente ficou no quarto apenas com a mãe, quando entrou em trabalho de parto e a criança acabou nascendo antes mesmo da chegada dos enfermeiros. Segundo a denúncia, após levarem o recémnascido, as enfermeiras confirmaram que ele havia nascido morto.
Após o parto, a mãe teria tido ainda outras complicações, como forte hemorragia, sendo transferida às pressas para o Hospital Evangélico, onde morreu no dia seguinte por hemorragia e infecção generalizada. Na denúncia, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher acusa o Hospital da Mulher de omissão de socorro e negligência médica no atendimento.
Segundo a denúncia, “desde os primeiros atendimentos, quando procurava o Hospital da Mulher (…) se queixando de fortes dores abdominais, febre alta e vômitos, em nenhuma das vezes as enfermeiras e médicos se interessaram em examinála devidamente, bem como o bebê, ou solicitaram exames mais detalhados”. O Conselho acusa ainda o Hospital de “abandonar a paciente no quarto sem qualquer atendimento sem os devidos cuidados com seu estado de saúde e do bebê, vindo os dois a falecer”.
OUTRO LADO
Ontem, durante reunião ordinária do Conselho de Saúde, a diretora administrativa do HE, Maria Vanderli Ribeiro Martins, foi convocada a prestar esclarecimentos sobre o caso.
Ao O PROGRESSO, ela informou que o caso está sendo avaliado pela Comissão de

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