O mesmo país que ama esportes, especialmente o futebol, tem mais de 200 milhões de pessoas e sediou nos últimos 10 anos uma Copa do Mundo e uma Olimpíada é o mesmo país que ainda não tem uma legislação de apostas esportivas, algo comum em diversos países do mundo.
Isso não impediu um verdadeiro boom do mercado de apostas. Caso alguém tenha interesse é possível ter acesso a conteúdo especializado – descubra todos os sites de apostas para começar a apostar – e várias plataformas de respeito e boa credibilidade.
Mas como isso é possível? E o que explica tamanho crescimento nos últimos anos?
Área cinzenta no Brasil
O jogo no Brasil é regulamentado por uma lei de Eurico Gaspar Dutra dos anos 1940. Antesexistiam cassinos operando no Brasil, inclusive em hotéis como o Copacabana Palace. A parti disso apenas as loterias governamentais tiveram permissão para operar e o resto caiu na contravenção (o caso mais popular é o Jogo do Bicho).
Entretanto a internet trouxe um argumento que a lei não previa. Afinal as empresas que possuem as plataformas de apostas não têm suas operações no Brasil, com servidores e suas estruturas sendo sediadas no exterior.
Por isso elas atuam desimpedidas, inclusive aceitando transferências bancárias de instituições como Caixa e Banco do Brasil e até patrocinando equipes de futebol e competições da Federação Paulista de Futebol e a Confederação Brasileira de Futebol. Essa situação é intitulada de área cinzenta: não é 100% legal, mas não é proibido, nem um crime.
Por mais que essa situação seja confortável para os envolvidos é mais inteligente criar uma legislação própria. Assim é possível que essas empresas criem CNPJs, empregos e paguem tributos no país, além de ser gerado um ambiente mais seguro para empresas e apostadores
A questão está próxima de ser resolvida, com a atual regulamentação sendo discutida por anos. A operação de cassinos físicos também volta a ser discutida e depois de décadas pode ser possível que roletas e caça-níqueis operem de forma legal no país novamente.
O crescimento era previsível
O amor do brasileiro por esportes é evidente. Como esporte principal do país, o futebol é uma paixão nacional. Os principais clubes têm milhões de torcedores e a seleção brasileir masculina é a única com cinco conquistas de Copa do Mundo. O grande número de competições, o relativo equilíbrio e as diversas forças que existem no
país, em todas as regiões, criam um ambiente propício para apostas, já que é emocionante tentar definir quem será o próximo campeão brasileiro ou quem levantará o troféu da Copa do Brasil.
Esse envolvimento com palpites podia ser visto também com outros “produtos”, desde bolões entre amigos ou até colegas de trabalho e a loteria esportiva, que é bastante popular.
Mas algo que não pode ser subestimado é também o apreço e o sucesso do Brasil em outros esportes, apesar do pouco apoio e a estrutura deficitária. O nosso basquete é bicampeão mundial. No tênis tivemos verdadeiras lendas com Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno.
O vôlei brasileiro é um sucesso no masculino e feminino, na quadra ou na praia. Também é preciso citar a Fórmula 1 e nossos vários campeões. Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e Ayrton Senna são grandes ídolos.
O judô, a vela e a natação nos trouxeram muitas medalhas olímpicas. E o UFC caiu nas graças também pela atuação de lutadores como Anderson Silva, Vitor Belfort e Amanda Nunes.
Atenção das casas de apostas
A possibilidade de atender um mercado tão grande e tão apaixonado por esportes fez as casas de apostas começarem a se dedicar ao público brasileiro. Se dez anos atrás era difícil ter uma plataforma em português e até apostar em real, hoje isso mudou completamente.
São dezenas de sites que estão no idioma local, não só permitem apostas em real como abrem para todo tipo de método de depósito e saque – cartões, boleto, transferências e até PIX – e dedicam bônus especiais para os clientes brasileiros. Além, é claro de atendimento ao cliente em português.
Com uma legislação inteligente e moderna é possível criar relações ainda mais sólidas eaumentar o faturamento, investindo ao mesmo tempo em jogo responsável e campanhas de conscientização. Veremos se isso se concretiza.
