Homem confessou o crime após dois dias convivendo com o corpo; ex-carteiro enganou a sogra, se passando pela vítima em mensagens
Um crime brutal chocou a população de Glasgow, cidade da Escócia. Ewan Methven, de 27 anos, decapitou a namorada, Phoenix Spencer-Horn, de 21 anos, no apartamento do casal. O homem esfaqueou a namorada 20 vezes, incluindo 10 no rosto. O ex-carteiro admitiu o crime em ligação a polícia e foi condenado a prisão perpétua nesta segunda-feira (14).
O assassinato ocorreu em 16 de novembro do ano passado. Na data, Ewan Methvan teria expressado sentimentos de solidão à namorada devido à sua rotina de trabalho como garçonete.
Aproximadamente a meia-noite, vizinhos relataram terem escutado um “aumento de atividade” no apartamento do último andar. Ele esfaqueou Phoenix antes de mutilar seu corpo e decepar a cabeça da namorada.
Ewan Methven admitiu o assassinato da namorada em ligação
Dois dias após o crime brutal, Ewan ligou para o 999 (serviço de emergências no Reino Unido) e se entregou:
“Tive um surto psicótico e matei minha companheira. Estávamos nos divertindo, eu tomava esteroides, cocaína e álcool, acho que havia algo mais… foi horrível pra caramba. Só quero ir para a cadeia. Estou fora de mim, não me lembro do que aconteceu. Dirigi o fim de semana todo”, afirmou Ewan Methven, segundo “Daily Star”.
Após a ligação, os policiais locais foram ao apartamento e se depararam com o corpo mutilado de Phoenix enrolado em toalhas.
“Roubou de toda a dignidade na morte”, diz juiz sobre Ewan
Lord Matthews, juiz do caso, declarou que Ewan teria admitido cometer um “crime verdadeiramente terrível” quando recebeu a notícia da sentença de prisão perpétua.
“Aos 21 anos, ela estava no limiar do que deveria ter sido uma vida longa e gratificante. Você era um membro confiável da família dela, mas traiu essa confiança. Por razões que ninguém jamais entenderá, você a estrangulou e a esfaqueou 20 vezes, incluindo 10 no rosto. Você a roubou de toda a dignidade na morte, decapitando-a e tentando desmembrá-la”,

Além do crime, Ewan Methven assistiu a 170 vídeos pornográficos após o assassinato, ele também realizou diversas compras de cocaína e enviou mensagens para a mãe de Phoenix se passando pela companheira.
“Por dois dias depois disso, você se entregou ao abuso de drogas e assistiu à pornografia, entrando em contato com a mãe dela e fingindo ser ela”, acrescentou o magistrado, conforme o “Daily Star”.
A defesa de Ewan Methven alegou insanidade e vício em cocaína e ponografia como os combustíveis para o crime brutal, mas a tese foi refutada pelo juiz. O homem precisará cumprir ao menos 23 anos de prisão antes de ter direito de pedir a progressão do regime de prisão.
(Informações Ric Notícias)