30/03/2016 14h14
Por: Folha de Dourados
(*) Waldemar Gonçalves – Russo
Não podemos deixar de lembrar que madrugada do dia 28 último completou exato um ano em que o amigo de todos e cantor Nildo Pacito, de 53 anos, nos deixou após perder a vida em um pronto-socorro da cidade após ser atropelado por um caminhão que estava sendo conduzido por um irresponsável motorista Valdir Tibúrcio, que na oportunidade estava muito bêbado.
Nildo Pacito que no momento do acidente que aconteceu em frente ao famoso “Bar do Jesus” que fica entre a rua Hayel Bon Faker com a Humaitá no Jardim Água Boa, morreu ao não resistir aos ferimentos na região torácica principalmente.
Momentos antes da tragédia que calou uma das mais conhecidas e belas vozes da noite douradense e eterno parceiro e amigo/irmão do também músico Carlos Fábio com quem fez dupla e gravaram diversas composições e regravações de renomadas duplas sertanejas do país, deixou aos seus amigos e fãs entre elas, o tema da TV Morena, “Meu Mato Grosso do Sul”.
Ao ser vítima do infeliz atropelamento, Nildo Pacito após uma jornada de trabalho em um point da cidade, havia chegado ao bar do “Jesus” para comprar cigarros e conversar com os amigos que no recinto estava.
Consta que Nildo Pacito antes de entrar no bar atendeu ao chamado em seu celular, e dado ao barulho se deslocou até uma lixeira instalada em frente a uma casa, momento em que foi atropelado pelo caminhão Volkswagen que estava sendo conduzido pelo embriagado motorista Valdir Tibúrcio, após este realizar uma brusca manobra para estacionar. Nildo Pacito acabou tendo seu corpo prensando contra a lixeira.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, porém quando o socorro chegou ele praticamente já estava morto. Nildo Pacito que enquanto músico recebeu vários prêmios deixou com sua morte, a esposa e três filhos.
Já o motorista do caminhão que atropelou e matou o cantor foi preso acusado de embriaguez ao volante e homicídio culposo, todavia hoje já se encontra em liberdade, fazer o que não é mesmo, é a Lei brasileira.
Vale lembrar também que o motorista só não sofreu agressões físicas no momento do acidente porque foi salvo na oportunidade por um aluno da academia da Polícia Militar que estava em formação na cidade de Ponta Porã.
O então aluno evitou que os que presenciaram o acidente que vitimou Nildo Pacito, linchasse o motorista.
Com muita dificuldade o então aluno da PM retirou o motorista de perto dos agressores, até a chegada da polícia, embora alguns ainda tentaram investir contra para agredi-lo.
O teste de bafômetro realizado no motorista apontou que ele estava com 0,71% de taxa de álcool adicionada ao sangue, valor que na oportunidade confirmou que ele estava em visível estado de embriaguez.
O flagrante do motorista foi feito pelo delegado/plantonista Guilherme Rocha, e este na oportunidade informou que ele estava embriagado no momento em que causou o acidente que calou para sempre a voz amiga de Nildo Pacito, que de minha parte, aonde quer que esteja, entendo e acredito que está ao lado de Deus nosso Pai maior, que por sua vez está lá de cima dando a proteção aos seus familiares.
Quanto ao motorista que tirou a vida de Nildo Pacito, bem, entendo que ele com certeza deverá dentro da Lei de que aqui nesta terra “tudo que se faz, seja de bom ou de ruim, aqui se paga” deverá receber as devidas punições que fará por merecer quer seja da Justiça dos homens ou de Deus, disso não tenho a menor dúvida, pois nos meus 55 anos de vida nunca vi ninguém plantar capim e colher alface…!
Do mais fica a minha eterna lembrança ao amigo Nildo Pacito; paz e bem a todos que o amaram nesta terra e segue a vida e que Deus na sua infinita bondade nos proteja sempre, assim como, o ilumine eternamente…! Fui…!
(*) É jornalista e integrante do SINJORGRAN (Sindicato dos Jornalistas da Grande Dourados)

