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‘Era um menino trabalhador’: jovem morto com 15 tiros deixa filha e família abalada em MS

O jovem Lucas Ribeiro Pastor, de 24 anos, foi morto com pelo menos 15 tiros na madrugada desta segunda-feira (7), dentro de uma tabacaria localizada no bairro Jardim Centenário, em Campo Grande (MS). Segundo a Polícia Civil, ele já havia recebido ameaças de um homem conhecido como “Caim”, que não aceitava o envolvimento da vítima com sua ex-companheira.

O crime aconteceu por volta de 0h40 e foi registrado como homicídio qualificado por emboscada. Lucas estava com dois amigos no local quando um homem armado, usando capacete preto e casaco escuro, entrou na tabacaria e atirou diversas vezes. As investigações apontam que o atirador entrou no local mirando diretamente em Lucas, sem dar qualquer chance de reação.

Mesmo após cair no chão, a vítima foi novamente atingida com tiros na cabeça. O médico que atendeu a ocorrência confirmou o óbito no local. Um dos amigos de Lucas foi atingido de raspão nas costas e sobreviveu.

Motivação: ameaça anterior por ciúmes

Conforme relatos obtidos pela polícia, a motivação do crime seria o envolvimento de Lucas com a ex-esposa de “Caim”. Pessoas próximas à vítima afirmaram que ele vinha sendo constantemente ameaçado e intimidado. A suspeita também é compartilhada por familiares.

“Era um menino trabalhador, responsável e deixou uma filha. Estamos arrasados. Ele trabalhava na empresa da família, dos tios, junto com o pai e o irmão. Nunca teve envolvimento com coisa errada. Isso foi execução, não briga”, disse uma prima da vítima, que preferiu não se identificar.

Investigação em andamento

Durante os trabalhos da perícia, foram recolhidos 15 estojos de munição calibre 9mm e nove projéteis. O celular da vítima e o sistema de monitoramento da tabacaria foram apreendidos, mas, segundo a polícia, as câmeras não registraram o momento do crime.

Testemunhas também relataram a presença suspeita de uma motocicleta Honda Falcon preta e prata circulando lentamente pelo bairro momentos antes do assassinato, o que pode indicar monitoramento prévio da vítima.

Lucas morava no bairro Coophavila II e também era estudante. O caso segue sob investigação na Delegacia de Homicídios da Capital. Até o momento, ninguém foi preso. (J.B)

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