Corpo de Adalberto Amarilio dos Santos Junior, empresário de 35 anos, foi encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, Zona Sul de São Paulo, na manhã de 3 de junho de 2025, após quatro dias desaparecido. Ele participava do Festival Interlagos, evento de motos, quando sumiu na noite de sexta-feira, 30 de maio. A polícia investiga a morte como suspeita, sem determinar se foi acidente ou crime. A família reconheceu o corpo antes da confirmação oficial, e o caso mobiliza autoridades. A esposa de Adalberto, Fernanda Dândalo, relatou o último contato às 19h40 de sexta, e o rastreamento do celular indicou que ele permaneceu no autódromo.
O empresário, dono de uma rede de óticas, era conhecido por sua paixão por motocicletas. A descoberta do corpo levanta questões sobre a segurança em eventos de grande porte. A investigação, conduzida pelo Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), analisa imagens de câmeras e depoimentos.
- Evento: Festival Interlagos, edição motos, entre 29 de maio e 1º de junho.
- Local: Autódromo de Interlagos, área de obra isolada por tapumes.
- Última comunicação: Mensagem à esposa às 19h40 de sexta-feira.
- Status: Morte suspeita, sem causa definida.
Detalhes do desaparecimento
Adalberto Amarilio dos Santos Junior esteve no Autódromo de Interlagos na sexta-feira, 30 de maio, para o Festival Interlagos, um evento voltado para entusiastas de motocicletas. Ele se comunicou com a esposa, Fernanda Dândalo, até às 19h40, informando que estava aproveitando o evento. Um amigo, Rafael, relatou que Adalberto disse que contornaria o autódromo para buscar seu carro, estacionado no kartódromo, a cerca de 1 km do local principal. Após isso, não houve mais contato.
Fernanda, preocupada com a demora, acionou Rafael por volta de 1h55 de sábado. Ele negou qualquer briga ou desentendimento durante o evento. A esposa pediu a uma parente que rastreasse o celular de Adalberto, e o aparelho foi localizado dentro do autódromo, sem movimentação. O carro do empresário permaneceu no estacionamento até a tarde de segunda-feira, 2 de junho, quando foi recolhido pela polícia.
- Último contato: Mensagem às 19h40 de sexta-feira.
- Rastreamento: Celular parado no autódromo.
- Carro: Encontrado no kartódromo, sem sinais de arrombamento.
- Depoimento: Amigo negou conflitos no evento.

Local da descoberta
O corpo foi encontrado em um buraco de 2 metros de profundidade, próximo ao portão 9 do Autódromo de Interlagos, em uma área de obras. A Prefeitura de São Paulo informou que o local estava isolado por tapumes e barreiras de concreto, com sinalização adequada. A Polícia Militar localizou o corpo por volta das 10h de terça-feira, 3 de junho, e a identificação inicial foi dificultada pelo capacete que a vítima usava.
A área de obras, segundo funcionários do autódromo, está em expansão, mas o acesso é restrito. A família de Adalberto foi chamada para o reconhecimento e confirmou a identidade antes da validação oficial da Polícia Civil. Peritos da Polícia Técnico-Científica coletaram evidências no local para determinar a causa da morte.
Investigação em andamento
O caso, registrado inicialmente como desaparecimento no 48º Distrito Policial (Cidade Dutra), passou para o DHPP, que trata a morte como suspeita. Investigadores analisam 240 horas de imagens de câmeras de segurança fornecidas pela organização do Festival Interlagos. As gravações mostram Adalberto no estacionamento e próximo ao palco principal, mas não há registros dele saindo do autódromo.
Testemunhas, incluindo amigos e familiares, estão sendo ouvidas. Um primo de Adalberto relatou que refizeram o trajeto de 1 km entre o evento e o estacionamento, acreditando que ele nunca deixou o local. Nenhuma movimentação foi registrada nas contas bancárias do empresário desde sexta-feira, e não há indícios de pedidos de resgate.
- Imagens: 240 horas de gravações em análise.
- Testemunhas: Familiares e amigos depoem ao DHPP.
- Contas bancárias: Sem movimentações desde 30 de maio.
- Hipóteses: Acidente ou crime, sem conclusão.
Perfil do empresário
Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos, era optometrista e proprietário de uma rede de óticas com unidades em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo. Conhecido no meio empresarial, ele também se destacava como piloto de kart, sendo tricampeão paulista da modalidade. Sua paixão por motocicletas era compartilhada com a esposa, Fernanda Dândalo, com quem fazia viagens e participava de eventos.
Na última postagem do casal nas redes sociais, eles aparecem em uma estrada em Urubici, Santa Catarina, com a legenda “motoqueiros selvagens”. Adalberto era descrito como uma pessoa extrovertida e dedicada à família. Ele leaves behind a wife and a community shocked by his sudden death.

Organização do evento
A organização Festival Interlagos, realizado entre 29 de maio e 1º de junho, esperava cerca de 200 mil visitantes. A organização informou que colabora com a investigação, fornecendo imagens de câmeras de segurança de todos os portões de acesso. Em nota, expressou apoio à família de Adalberto e às autoridades, mas não detalhou medidas de segurança específicas do evento.
A edição de motos do festival é um dos maiores eventos do gênero na América Latina, atraindo entusiastas de todo o país. A tragédia levanta debates sobre a segurança em grandes eventos, especialmente em áreas próximas a obras.
- Público: Cerca de 200 mil visitantes esperados.
- Câmeras: Imagens de todos os portões entregues.
- Apoio: Organização presta assistência à família.
Reações da família
Fernanda Dândalo, esposa de Adalberto, está abalada com a perda. Ela relatou à polícia que questionou Rafael sobre possíveis desentendimentos no evento, mas ele negou qualquer problema. A família acredita que Adalberto não saiu do autódromo, reforçando a suspeita de que algo aconteceu no trajeto ao estacionamento.
Um primo do empresário, que preferiu não se identificar, disse à imprensa que a família refez o caminho de 1 km várias vezes, sem encontrar pistas. A identificação do corpo trouxe alívio e tristeza, enquanto aguardam respostas sobre o que aconteceu.
Segurança em obras
A área onde o corpo foi encontrado estava em obras de expansão, segundo a Prefeitura de São Paulo. O buraco, de 2 metros de profundidade e 40 cm de diâmetro, era parte de uma construção cercada por barreiras. Autoridades investigam se houve falhas na sinalização ou no acesso ao local.
Funcionários do autódromo relataram que a obra é monitorada, mas a presença de Adalberto no buraco levanta questões sobre a eficácia das barreiras. Especialistas em segurança apontam que áreas em construção próximas a eventos de grande porte exigem protocolos rigorosos.
- Profundidade: 2 metros, diâmetro de 40 cm.
- Isolamento: Tapumes e barreiras de concreto.
- Monitoramento: Obra sob supervisão, mas com questionamentos.
Próximos passos da investigação
O DHPP prioriza a análise de imagens e laudos periciais para esclarecer a morte. O exame necroscópico, em andamento, deve indicar se Adalberto sofreu uma queda acidental ou foi vítima de violência. A polícia também verifica se terceiros estão envolvidos, mas não há suspeitos identificados até o momento.
Familiares aguardam os resultados dos exames e das investigações, enquanto a comunidade de Interlagos expressa choque com o ocorrido. O caso permanece em sigilo para preservar as diligências.
Histórico de incidentes em Interlagos
O Autódromo de Interlagos, conhecido por sediar a Fórmula 1, já registrou incidentes em eventos, mas mortes são raras. A edição de motos do Festival Interlagos é considerada segura, com histórico de boa organização. A morte de Adalberto é um dos poucos casos graves registrados no local nos últimos anos.
A polícia deve divulgar atualizações conforme os laudos avançarem. Enquanto isso, o caso segue mobilizando autoridades e a comunidade local. (Informações mix vale)