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Emissário de Lula veio sondar clima no Estado sobre as demarcações

Geral – 29/06/2009

O ministro Jorge Armando Félix, chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, disse que sua missão no Estado é se antecipar a possíveis conflitos que possam decorrer em consequência dos estudos antropológicos que começam em agosto visando a demarcação de novas reservas indígenas na região Sul do Estado. “Vim para levar ao presidente o que pensam e como pensam os agentes envolvidos. A intenção do governo federal é evitar conflito”, disse Félix, pouco antes de entrar para reunião a portas fechadas com os deputados estaduais, na sala do presidente da Assembleia, Jerson Domingos.
Pela manhã, Félix teve reunião com cerca de 40 lideranças indígenas na sede da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) em Campo Grande. Ouviu as prioridades dos índios e pediu que encaminhem à Presidência um relatório de suas urgências.
No início da tarde Félix se reuniu com o governador André Puccinelli. Explicou qual é sua missão. Após falar com os deputados (estavam na sala de Jerson os deputados Zé Teixeira, do DEM; Reinaldo Azambuja, do PSDB, ambos lideranças do setor ruralista; Pedro Kemp e Pedro Teruel, do PT, defensores da causa indígena). À noite fala com os ruralistas na Famasul (Federação de Agricultura de Mato Grosso do Sul) e amanhã vai para Dourados, visitar reservas e conversar com índios e ruralistas.
Em um segundo momento, missão do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República retornam ao Estado para visitar os locais que serão alvo dos estudos antropológicos.
A missão de Félix deixa claro que os estudos serão executados e podem resultar em demarcações. O governo federal tenta evitar conflitos sondando a animosidade das partes envolvidas, e estudando medidas com antecedência que possam neutralizar qualquer reação violenta.
Reunião
Detalhes de como serão desenvolvidos os estudos antropológicos serão definidos em reunião que acontece dia 6 de julho, no Ministério da Justiça, em Brasília, com as presenças do governador André Puccinelli, deputados estaduais, representantes dos ruralistas, das lideranças indígenas e também de trabalhadores rurais ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra) e da Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura).

Fonte: Midiamax

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