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Em constante avanço no Brasil, sarampo causa danos ao sistema imunológico

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Médicos, imunologistas e farmacêuticos de todo o mundo estão com o sinal de alerta ligado em relação ao sarampo: A doença, que estava controlada no planeta e em constante declínio desde o início do século, voltou a apresentar crescimento. O número de casos notificados apenas nos Estados Unidos em 2019 foi de 869.770, o maior desde 1996.

De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, a principal causa por esse crescimento desproporcional nos casos de sarampo é o relaxamento com a vacinação. A transmissão acontece apenas de pessoas não vacinadas para outras também não vacinadas. “Nós sabemos como prevenir os surtos e as mortes por sarampo”, afirmou.

No Brasil, a situação também é muito preocupante. Em 2018, o país perdeu o certificado de eliminação do sarampo, que é dado pela OMS. Foram mais de dez mil casos naquele ano, com quatro mortes.

Por mais que a maior parte dos casos do mundo esteja concentrado em países da África sub-saariana, onde as condições de vida não permitem a erradicação da doença, a disseminação acontece em todos os cantos do planeta. Além do crescimento nos Estados Unidos e da perda do certificado pelo Brasil, quatro nações europeias (Albânia, Grécia, República Tcheca e Reino Unido) também não são mais consideradas livres do sarampo.

Muitos acreditam que o sarampo é uma doença simples e que não deixa sequelas após ser curada. Porém, isso não é verdade. Estudos recentes demonstraram que o vírus causa sérios danos ao sistema imunológico.

Um grupo de pesquisadores norte-americanos, britânicos e holandeses analisou o sistema imunológico dos infectados por sarampo após a cura da infecção. A conclusão foi de que o corpo sofre com uma espécie de “amnésia imunológica”, esquecendo como se cura doenças que já eram dominadas pelos anticorpos.

Além disso, foi encontrada uma variação entre 11% e 73% na redução de anticorpos e células de defesa do corpo após a cura do sarampo.

De acordo com os pesquisadores, o corpo humano pode levar até cinco anos para restaurar tanto a memória imunológica de todas as doenças já combatidas, quanto o número de anticorpos. Por isso, o sarampo é uma doença muito mais nociva do que parece e impedir a sua propagação é uma meta que deve ser primordial.

Pessoas que sofrem com o sarampo podem precisar de suplementação de vitaminas que ajudam a imunidade por alguns anos. O site oficial da marca de suplementos Sundt informa que as principais substâncias responsáveis pela melhoria do sistema imunológico são vitamina A, vitamina B, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro e zinco.

Como está acontecendo também em relação à COVID-19, as vacinas têm sido alvo de uma grande campanha de desinformação não apenas no Brasil, como em todo o mundo. Esse é um dos motivos da diminuição do número crianças e adolescentes que recebem a imunização contra o sarampo e, portanto, do crescimento da doença.

Para proteger sua família e seus filhos e ainda ajudar a diminuir a disseminação do sarampo, lembre-se de garantir a todos as duas doses necessárias da vacina contra a doença. Fique atento nas datas das campanhas de vacinação e compareça.

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