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Eleições 2024: ‘Só não serei candidato se o PT não quiser’, diz Elias Ishy

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José Henrique Marques –

Depois de 23 anos na vida pública e exercendo o sexto mandato de vereador, o bancário aposentado Elias Ishy está convicto de que chegou o momento de disputar a Prefeitura de Dourados. Mas, há um porém: ser o ungido do PT, partido do qual está filiado há 34 anos e que tem outro pré-candidato, o professor Tiago Botelho, atual superintendente de Patrimônio da União.

Neste sábado (25), o diretório municipal do PT estará reunido para debater as eleições municipais de 2024 e buscará chegar a um consenso sobre quem disputará à sucessão do prefeito Alan Guedes (PP).

De acordo com resolução da executiva nacional do partido, para evitar prévias (com eleição de delegados) serão necessários 2/3 dos votos dos membros do diretório (22), hoje missão difícil tanto para Elias como para Tiago.

Nas eleições de 2020, Elias Ishy chegou a colocar seu nome à disposição do partido, mas recuou na hora agá depois de avaliar que a conjuntura política com Bolsonaro na Presidência da República não favorecia a candidatura petista.

Assim, buscou nova reeleição à Câmara de Vereadores e foi eleito porque teve 10 votos a mais do que a hoje deputada estadual Gleice Jane. Sem saída, o PT lançou o professor João Carlos de Souza, o Joca, que obteve surpreendentes 9,3% dos votos, mesmo sendo desconhecido da população douradense.

“Em 2024, só não saio candidato se o PT não quiser”, disse Elias Ishy nessa manhã em visita à Folha de Dourados. O vereador defendeu a pré-candidatura fundamentado nas premissas de que tem experiência política, longa história no partido, conhece a realidade e os problemas de Dourados e o governo Lula.

Para ele, estão colocadas três candidaturas competitivas em Dourados: “uma municipal, outra estadual e a nossa, que é federal e, portanto, é forte”.

Eleições 2024: ‘Só não serei candidato se o PT não quiser’, diz Elias Ishy

Elias Ishy é contrário à coligação onde o PT abriria mão da cabeça de chapa e, se essa for a decisão do partido, o nome dele não estará à disposição para “ser vice de ninguém”. Como Dourados tem mais de 100 mil eleitores, a decisão daqui (candidatura própria ou coligação) deverá ser homologada pelo diretório nacional.

O vereador acredita que o PT tem condições de vencer as eleições do ano que vem e que o partido ampliará sua representação na Câmara Municipal, por que a conjuntura política “nos favorece”.

Disputando a cadeira de Alan Guedes ou novo mandato de vereador, Elias Ishy buscará os votos de olho em Campo Grande, onde a deputada federal petista Camila Jara é candidata a prefeita. O primeiro suplente do PT é o decano vereador douradense.

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