O homem que acompanhava, como testemunha, o idoso Adélio Milton Pereira, 71 anos, suspeito de matar Severino Romualdo da Silva, 44, em um sítio no Jardim Clímax, em Dourados, foi preso ao chegar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac).
Ocorre que durante a checagem dos documentos, os policiais descobriram que ele era foragido da Justiça e cumpria pena de 45 anos por estupro de vulnerável. Condenado em Porto Murtinho, ele estava foragido desde fevereiro deste ano.
Por determinação legal, o nome e a imagem do condenado não podem ser divulgados, já que a identificação pode expor a vítima do crime sexual.
O crime – De acordo com as investigações, o homicídio aconteceu na noite de sexta-feira (7) em um sítio no Jardim Clímax. Adélio, a filha e o genro estavam na casa onde a vítima morava, nos fundos da propriedade, e ingeriam bebidas alcoólicas quando começou uma discussão.
Durante a conversa, Severino teria provocado o idoso, dizendo que ele “não tinha coragem de puxar a faca”. Irritado, Adélio respondeu que “com homem não se brinca” e desferiu dois golpes na barriga da vítima.
Após o crime, ele e o genro fugiram, mas foram encontrados pela polícia na manhã de sábado (8), no Jardim Rasselen. O idoso confessou o homicídio e disse não se arrepender. “Homem que é homem não se arrepende”, declarou aos policiais.
O corpo de Severino foi encontrado pelo dono do sítio, que havia viajado e, ao retornar, não conseguiu contato com o trabalhador. Ao procurá-lo, encontrou o corpo caído e acionou as autoridades.

