A Polícia Militar foi acionada na tarde desta segunda-feira para atender a uma ocorrência envolvendo a suposta subtração de um celular em uma residência onde ocorreria venda e consumo de drogas. O caso foi registrado após o pintor Sérgio relatar ter tido seu aparelho tomado como forma de cobrança por pedras de crack.
De acordo com o boletim, Sérgio contou à polícia que, por volta das 15h, foi até o endereço informado para comprar três pedras de crack por R$ 30 — que levaria ao irmão — e outras oito pedras por R$ 80 para consumir no local. As compras teriam sido pagas via Pix ao suspeito identificado como Kauã.
A vítima afirmou ainda que, enquanto consumia a droga em um quarto nos fundos do imóvel, Kauã teria aparecido acompanhado de outro homem, descrito apenas como branco, de cerca de 1,60 m e vestindo shorts. Segundo Sérgio, os dois afirmaram que o pagamento de R$ 80 não havia caído na conta e o expulsaram do local, ameaçando-o com facões. Em seguida, teriam tomado seu celular como pagamento pela droga.
Ao deixar o local, Sérgio procurou o patrão, Jadir, que acionou a polícia. No endereço indicado, os militares não encontraram Kauã, apenas sua sogra, Patrícia, que confirmou que o genro havia ficado com o aparelho e afirmou que o devolveria. Patrícia entrou na casa e, ao retornar, arremessou o celular no chão, quebrando a tela.
Após o dano, Sérgio decidiu representar criminalmente contra Patrícia e também contra Kauã, pelo roubo. Os envolvidos foram encaminhados à Depac para esclarecimentos. Durante a abordagem, Sérgio portava 1 g de substância análoga ao crack no bolso.
Por determinação da delegada, o celular foi devolvido à vítima para que fosse encaminhado à perícia, onde será feita a constatação oficial dos danos.
A Polícia Civil dará sequência às investigações. (J.B)
