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Douradenses apostam em importação da China para alavancar negócios

Juliel Batista –

Com a crescente competitividade do mercado nacional, empreendedores de Dourados — a segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul — têm apostado em um movimento estratégico: importar diretamente da China. A prática, que já é comum em grandes centros, tem ganhado força entre comerciantes e empresários da região, impulsionados pela necessidade de reduzir custos e diversificar seus produtos.

Segundo os próprios empresários, a antiga impressão de que importar da China era um processo complexo e arriscado vem sendo superada com a ajuda da tecnologia, da profissionalização dos serviços de comércio exterior e da assistência de empresas especializadas, como a Ex-Global, sediada em Dourados.

A China, conhecida como a “fábrica do mundo”, oferece uma vasta gama de produtos a preços mais competitivos do que os encontrados no mercado nacional ou em outros polos fornecedores. Essa vantagem econômica tem atraído desde pequenos comerciantes até empresários com operações mais consolidadas, todos em busca de melhores margens de lucro e acesso a uma diversidade maior de produtos.

Para entender melhor esse fenômeno, ouvimos dois representantes locais que têm participado ativamente dessas viagens: Leandro Rangel, proprietário da Ex-Global, e Edilson Silva, empresário do setor de materiais de construção.

Leia a seguir, a entrevista com Leandro Rangel (Ex-Global) e Edilson Silva (empresário do setor de materiais de construção).

Folha de Dourados – Por que tantos empresários de Dourados têm buscado fornecedores diretamente na China?

Leandro Rangel – A principal razão é a competitividade. Os preços na China são muito mais atraentes, e a variedade de produtos é enorme. Hoje, importar não é mais coisa de grandes empresas. Pequenos e médios empresários conseguem fazer isso com organização e apoio. A busca por margens melhores e produtos diferenciados está levando cada vez mais gente pra lá.

Folha de Dourados – A importação direta ainda parece um processo complicado para muitos. Isso é verdade?

Leandro Rangel – Muita gente ainda acha que importar da China é um bicho de sete cabeças, mas a realidade atual é bem diferente. Graças ao avanço da tecnologia, à profissionalização dos serviços de comércio exterior e à própria evolução do mercado chinês, o processo se tornou significativamente mais acessível e descomplicado.

Folha de Dourados – Como é a experiência de ir pessoalmente até a China negociar com os fornecedores?

Edilson Silva – Não é uma viagem de turismo. É preciso ter foco, pesquisa e, se possível, contar com quem já tem experiência. Eu fui recentemente pra Canton Fair, que é a maior feira do mundo de fábricas e fornecedores chineses. Foi puxado, mas o esforço compensa. Conseguimos acesso a vários fornecedores e negociar diretamente com os fabricantes faz toda a diferença nos preços.

Folha de Dourados – Qual o impacto dessas importações para o comércio de Dourados?

Leandro Rangel – Esses empresários que estão viajando pra China não trazem só produto mais barato, eles trazem novidade. Isso mexe com o comércio local, estimula a concorrência, melhora os preços pro consumidor e movimenta a economia da cidade. É um ciclo positivo.

Folha de Dourados – Já tem próxima viagem marcada? Como os interessados podem participar?

Leandro Rangel – Sim, a próxima viagem pra China está marcada pra outubro de 2025. A gente organiza tudo: passagem, hospedagem, visitas às fábricas e feiras, e toda a parte de assessoria na importação. Quem tiver interesse pode entrar em contato com a Ex Global, pelo WhatsApp (67) 99890-9610 ou pelo Instagram, que é @exglobal.assessoria.

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