José Tibiriçá Ferreira Martins (*) –
Esse dia é lembrado mundialmente, onde se frisa que é preciso zelar dele porque precisamos ter um ar mais puro para sobrevivermos em harmonia com os animais que habitam o planeta.
As entidades de defesa do meio ambiente têm feito um trabalho de conscientização em todo nosso país. A preocupação maior é na região norte hoje onde temos fronteira seca com vários países na sua maioria compostas de comunidades indígenas que aos poucos são disseminadas pelas contaminações do meio ambiente. Diariamente temos ouvido denúncias de que países europeus atuam nessa vasta região abandonada, um deles é a França que mantem ainda uma Colônia, ou seja, a Guiana francesa onde é um ponto de partida para saída de muitos produtos proibídos para o continente europeu.
Um absurdo ainda existir na América do Sul um pedaço deste continente sendo explorado por um país europeu em pleno século XXI. O presidente Lula vai permanecer por uma semana em solo francês, seria um momento propício para ele questionar essa situação colonial na América do Sul.
Aqui temos o Mercosul foi criado em 26 de março de 1991 em Assunção, com fundamento no Tratado de Assunção e praticamente 4 países fazem parte dele, Brasil, Bolívia, Uruguai e Argentina, estando suspenso a Venrzuela. Dentre os 12 o próximo presidente do Mercosul será do Brasil um cargo rotativo de 6 meses. Momento propício para que fosse ampliado seus membros para os 12, assim teria mais força na cobrança dos nossos interesses junto aos países europeus, para exigir menos interferências em assuntos sul-americanos.
Com essa minoria não é ouvido por ninguém e já se passaram 24 anos e não se viu nenhuma conquista em benefício na América do Sul. Reuniões sobre essas questões nos gabinetes apenas são coisas para inglês ver. É notório que esse encontro na França é salutar, mas o governo brasileiro precisa cobrar com mais afinco essa questão. Os discursos proferidos são muito bonitos, mas infelizmente não temos a força moral para exigir dos europeus um comportamento diferente, pois há muito tempo perdemos a liderança na América do Sul. Hoje o que nos enfraquece são os escândalos que os membros do governo têm praticado e nos enfraquece cada dia perante o mundo globalizado.
Aqui no Brasil não existe uma política nacional de fato para cobrar dos 26 estados e até do Distrito Federal, mais atenção sobre o meio ambiente, meras receitas paliativas. Precisa de uma vontade política, pois cada região tem uma percepção diferente dos costumes, somos um país continental com vida diferente de um nortista e um sulista.
(*) Advogado e produtor rural na Picadinha.