José Tibiriçá Martins Ferreira (*) –
Após a Proclamação da República, depois de 04 dias, mudou-se a Bandeira, substituindo a da Monarquia. A bandeira foi instituída pelo decreto número 4 em 15/11/1989 assinado pelo Presidente Provisório, Marechal Deodoro da Fonseca e pelos Membros do Governo Provisório Republicano. Foi desenhada pelo pintor Décio Vilares, com a orientação de Raimundo Teixeira Mendes, Manoel Pereira Reis e inspirada em ideais positivistas.
As cores são quatro: a Verde representa a vegetação, o Amarelo as riquezas naturais, o Azul no centro o céu estrelado do Rio de Janeiro em 15 de novembro de 1.889. O branco na faixa com o Lema “Ordem e Progresso contém 15 letras”, representa o desejo pela Paz.
Cada estrela na esfera azul representa um dos Estados brasileiros. Curiosamente abaixo são 26, uma delas representa o Distrito Federal e acima do Equador há uma estrela solitária que simboliza o Estado do Pará. Esta posição de destaque se deve ao fato, de na época da confecção da bandeira em 1.889, o Pará ser o maior Estado brasileiro com Território acima do Equador e sua capital Belém ser a mais setentrional do país. Na época da criação da Bandeira os Estados do Amapá e Roraima não existiam e eram parte do Estado do Pará.
Em 2008 quando estive em Portugal era costume encontrar em toda residência e comércio uma bandeira hasteada, isso me chamou atenção. Alguém me contou que quem estimulou o uso foi o técnico da seleção de futebol portuguesa o brasileiro José Felipe Scolari. Trouxe de lá uma bandeira portuguesa e chegando aqui comprei uma brasileira e no Dia da Bandeira a hasteei na frente do meu escritório de advocacia. Alguém passando pelo local perguntou para mim o motivo, pois não era dia 7 de setembro, então respondi a ele que era o Dia da Bandeira. Era muito comum fazer tremular a bandeira em dia de jogos da seleção brasileira na Copa do mundo.
No governo anterior o Presidente Bolsonaro estimulou o uso da Bandeira e olha que pegou, pois hoje em muitas propriedades localizadas na Zona Rural encontramos muitas tremulando.
Na zona urbana também, mas com pouca enfase, parece que a população está desanimada pelo que vem acontecendo no país ultimamente.
Amanhã quem tiver uma, tire-a do baú e a hastee ou coloque no carro ao sair, é um momento de civilidade e devemos olhar para frente.


