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CPI e PCC, tirou da reta, guarda e sangue, mistério na Assecom e racha no PT

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Tá dito: “A sabedoria e a ignorância se transmitem como doenças; daí a necessidade de se saber escolher as companhias.” (William Shakespeare)

José Henrique Marques –

Negativo – O anúncio, com certa pompa, de que Dourados conta com mais 10 leitos públicos de UTIs para o enfrentamento da Covid-19 é uma meia-verdade. Trata-se apenas da metade daquilo disponibilizado pelos governos estadual e federal durante a gestão da ex-prefeita Délia Razuk (sem partido) no ano passado. A conta é essa: dos 20 viabilizados, somente 10 foram habilitados.

Mistério – O arrombamento noturno do principal pavilhão da Prefeitura de Dourados a fim de furtar apenas um notebook na Assessoria de Comunicação é um caso mal contado. Afinal qual é o valor agregado deste computador portátil utilizado para singela elaboração de artes publicitárias? Teria lá arquivos comprometedores?  O objeto virou moeda de troca em boca-de-fumo? Cleptomania? Isso precisa ser esclarecido.

Pacificação – O PSB trabalha na construção de terceira via para oferecer ao eleitorado opção viável ao espectro dualístico Bolsonaro/Lula. Em Dourados, duas lideranças debatem essa possibilidade como o presidente regional da legenda, Ricardo Ayache: o vereador Maurício Soares e o médico Davi Vieira. Na esteira deste projeto, encaixa a candidatura do presidente da Cassems ao governo do Estado.

Cautela – O presidente da Câmara de Dourados Laudir Munaretto (MDB) de bobo não tem nada. Ao assinar o requerimento que originou a CPI da Covid-19 se precaveu de eventuais punições futuras quanto a aplicação dos recursos federais em Dourados para combater a pandemia. Ninguém poderá acusa-lo de não ter fiscalizado o Poder Executivo.

Cautela 2 – Munaretto com certeza analisou a situação do prefeito Alan Guedes (PP) quando presidente da Câmara até o final do ano passado. Se a ex-prefeita Délia Razuk (sem partido) for denunciada sobrará para ele, ainda que fora do escopo da CPI.

Cautela 3 – Aliás, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), acusou Alan Guedes de omissão em programa eleitoral de rádio na campanha passada.

PCC – Alan Guedes levou para seu entorno, no Gabinete, cidadão que, num passado recente, ficou na mira do crime organizado. O caso quase provocou exoneração e foi contornado com a ajuda de liderança tucana de Dourados.

Segurança – Os 137 remanescentes do concurso público da Guarda Municipal de Dourados, realizado em 2016, querem debater a situação deles com o prefeito Alan Guedes. Muitos estão desempregados e precisam saber, por exemplo, quando será o curso de formação. Embora a ex-prefeita Délia Razuk tenha convocado 93 dos aprovados, Dourados tem deficit neste setor considerando o número de habitantes e guardas municipais na ativa.

CPI e PCC, tirou da reta, guarda e sangue, mistério na Assecom e racha no PT

Na veia – Enquanto aguardam a chamada do concurso, os 137 remanescentes da Guarda Municipal dão o sangue pela comunidade. Pelas redes sociais desenvolvem uma campanha para garantir o estoque de sangue no Hemocentro Regional de Dourados.

CPI e PCC, tirou da reta, guarda e sangue, mistério na Assecom e racha no PT
Remanescentes Guarda Municipal de Dourados 2016
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Doação de sangue: para quem doa são alguns minutos, para quem recebe é uma vida inteira.
Nós remanescentes do concurso da GMD estaremos promovendo esta campanha durante o resto desse mês para levantar o estoque de sangue que está praticamente zerado. Contamos com sua participação, agende seu horário no wattsap: (9 9239-9421).
Hemosul Dourados – Hemocentro Regional Hemosul Coordenador – Rede Hemosul MS
Prefeitura de Dourados

Noves fora – Servidores concursados da Prefeitura que acumulam, por mérito, cargos de confiança ficaram apreensivos depois que a Folha de Dourados revelou que dezenas deles podem ser exonerados para abrir “espaço” a apaniguados de vereadores interessados em fazer de CPI uma grande pizza. Olho vivo no Diário Oficial do Município.

Racha – O posicionamento “suave” de Elias Ishy em relação à administração do prefeito Alan Guedes (PP) tem sido objeto de debate dentro e fora do Diretório Municipal do PT. O vereador petista advoga a tese de que é preciso dar um tempo para o prefeito. Mas lideranças expressivas tratam Guedes como “golpista” (numa alusão a ex-presidenta Dilma Rousseff e a UFGD) e abominam qualquer aproximação política.

Racha 2 – Por outro lado, é esperada reação “xiita” de sectários se o PT seguir a orientação do presidenciável Lula, de se estabelecer alianças ao centro na disputa pelos governos estaduais onde o partido não tem competitividade, como é hoje o caso de Mato Grosso do Sul.

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