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Cordão umbilical: bebê nasce com 3 voltas no pescoço em Santa Catarina

A foto impressionante mostra o pequeno Augusto, que nasceu nesta quarta-feira (15), em Balneário Camboriú, com o cordão umbilical completamente enrolado no pescoço

17/05/2019 23h17 – Por: Folha de Dourados

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Não foi uma e nem duas. O pequeno Augusto nasceu com três voltas do cordão umbilical no pescoço. Segundo a mãe, o parto teve que ser antecipado por causa disso. “Fizemos um ultrassom na segunda feira (13). Ele iria nascer só na semana que vem, mas levando em conta o tamanho dele – que já estava com quase 4kg – e todas essas voltas do cordão, por segurança, resolvemos antecipar”, conta a mãe, a bancária Ana Paola Silveira Schunke, 39 anos.

Augusto nasceu de cesárea, completamente saudável e sem complicações nesta quarta-feira (15), com 38 semanas na maternidade Santa Luíza, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. E, apesar das três voltas, ele não deu trabalho para os médicos. “O cordão era bem comprido! E como a textura é gelatinosa, a médica desenrolou com facilidade”, disse a mãe. “Normalmente eu vejo uma volta, nunca três! Nunca tinha visto”, contou, espantada, a fotógrafa Bruna Costa, especializada em foto de nascimento.

Segundo os especialistas, o cordão umbilical longo aumenta as chances de a criança nascer com o pescoço enrolado. No entanto, na maioria das vezes, não são tantas voltas como a de Augusto. “É muito comum voltas do cordão no pescoço. Duas é muito comum. Também já vi três, mas é mais raro. Mas o que valorizamos mesmo é o bebê estar bem – coração e fluxo”, afirma o obstetra e especialista em Repodução Humana, Alfonso Massaguer.

Já o ginecologista, obstetra e colunista da CRESCER, Domingos Mantelli, esclarece que, na maioria das vezes, ele não representa um risco para a criança e nem impede o parto normal. “O cordão pode se enroscar também em outras partes do corpo, como os braços, as pernas e o pés, como resultado da movimentação do bebê. Embora muitas pessoas acreditem que, ao redor do pescoço, ele possa enforcar a criança, a informação é um mito. Até porque, nessa fase, ela ainda não respira. Na gravidez, o oxigênio chega até o bebê por meio do sangue da mãe via cordão umbilical. Se o cordão estiver muito apertado, vai prejudicar a circulação sanguínea, de fato. Mas é raro, ocorrendo em menos de 5% dos nascimentos. Os próprios movimentos do bebê ajudam o ‘nó’ do cordão a se desfazer e, caso isso não aconteça, ele pode ser desenrolado pelo médico durante o parto”, finaliza. (Revista Crescer)

Augusto nasceu com três voltas do cordão umbilical no pescoço (Foto: Bruna Costa )

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