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Conselho Regional de Psicología promove debate sobre saúde mental indígena em Dourados

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A série de encontros faz parte das atividades do Núcleo de Saúde Indígena

Nesta segunda-feira, 23 de maio, o Conselho Regional de Psicología 14⁰ Região promoveu um evento sobre saúde mental indígena no auditório da reitoria da UFGD.

Abordando a importância de uma referência técnica produzida por profissionais indígenas para uso dentro das práticas de psicologia e da pedagogia.

Na abertura do evento a psicóloga Terena Vanessa, Conselheira do CRP lembrou a morte do jovem Alex Recarte Vasques Lopes, indígena do povo Guarani Kaiowá, que foi assassinado ao buscar lenha numa área próxima à reserva Taquaperi, em Coronel Sapucaia (MS). Em entrevista Vanessa afirmou que ” Eventos como esse são essenciais para o futuro da psicologia no mato grosso do Sul e no Brasil, pois é o profissional indígena falando sobre a atuação com pacientes e alunos indígenas”.

A Pedagoga indígena Micheli Alves Machado falou sobre o desafio dentro das reservas de Dourados que para além dos indegenas hoje também é composta por imigrantes e portanto, outros costumes e culturas.

Micheli pontuou que professores nas aldeias estão sobrecarregados, que alunos estão sofrendo com o impacto da pandemia e que a fome está cada vez mais visível e que sem o mínimo existencial a educação se torna acessório nas escolas e não a finalidade em si.

Já a psicóloga indígena Barbara Marques iniciou sua fala abordando a trajetória desde a formação até o início da atuação prática. Abordando número de habitantes das reservas indígenas de Dourados Barbara também falou do papel do psicólogo no CRAS, a partir de uma atuação preventiva focada no fortalecimento de vínculos.

Sobre as maiores demandas do CRAS, Barbara pontuou a violência doméstica, a descoberta da identidade de gênero, a violência física e a vulnerabilidade economica. Disse que o papel do psicólogo indígena é também respeitar elementos tradicionais dentro da abordagem prática, olhando a faixa etária, dando voz por exemplo à religião. ” O psicólogo que atende uma população indige a precisa ser pesquisador, sem generalizar e abordar caso a caso” afirmou Bárbara.

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