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Cliente de seguradora diz que proprietário apontou arma para seu peito

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Vítima de tentativa de homicídio, cliente de seguradora de Campo Grande, de 39 anos, que foi acertado com um tiro no pé nesta segunda-feira (2), alega que o suspeito – o proprietário da empresa – apontou a arma para seu peito durante discussão, e um funcionário que estava próximo teria batido com a mão na arma, momento em que foi atingido no pé.

A Polícia Militar chegou a ir até o local do tiro, na Avenida Eduardo Elias Zahran, mas um funcionário informou que o proprietário não estava, e iria se apresentar posteriormente na delegacia. O boletim de ocorrência foi registrado como tentativa de homicídio.

A vítima relatou que é morador de Fátima do Sul, cidade a 237 km da Capital, e veio até a seguradora para buscar a camionete Hilux, que, segundo ele, está há dois meses no local. De acordo com ele, neste período, os funcionários teriam colocado peças velhas ao invés de peças novas no veículo, entre outros problemas no conserto da Hilux.

Com isso, sem querer aguardar mais tempo, o homem decidiu buscar o veículo como estava. Ainda conforme ele, o combinado era que deveria pagar a franquia, de R$ 8.700, mais dois meses referentes ao pagamento do seguro, para encerrar o plano. Se sentindo lesado, ele pagou a franquia, mas negou o pagamento referente aos dois meses.

Assim, o homem chamou o gerente e, durante a discussão, o autor sacou a pistola e fez o disparo, que atravessou o pé da vítima. Mesmo ferido, o homem foi dirigindo até a Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos), após ver no mapa que era a delegacia mais perto do local.

No entanto, não conseguiu registrar boletim de ocorrência e chamou o advogado, que acionou a Polícia Militar pelo 190. Corpo de Bombeiros também foi acionado e fez curativo na vítima, que recusou transporte. Equipes da PM devem levar o homem para registro da ocorrência, que deve ser tratada como disparo de arma de fogo e lesão corporal dolosa, podendo caber o crime de tentativa de homicídio.
Conforme o delegado Reginaldo Salomão, titular da Defurv, a delegacia estava em funcionamento no momento em que a vítima tentou registrar boletim de ocorrência e que deve ter ocorrido um equívoco. No horário de almoço policiais militares registravam a apreensão de veículos na especializada e os agentes inclusive chegaram a ver a movimentação do Corpo de Bombeiros. (MidiaMax)

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