José Henrique Marques –
Malvadão – Circulam dentro da Prefeitura informações de que o secretário de Governo Henrique Sartori ficará no cargo, no máximo, até abril de 2022. Filiado ao DEM, o professor fora de sala de aula pretende postular uma cadeira na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal e precisa se viabilizar. Trabalhar na UFGD, de onde é, nem pensar!
Reforma – O prefeito Alan Guedes (PP) está convencido de que precisa mexer em seu secretariado, principalmente nas peças que tratam de política e de comunicação. Não é para menos, afinal a conduta autoritária e odiosa do time escalado arrumou-lhe até uma investigação do Ministério Público Estadual (farra da publicidade), além de insatisfação junto a vereadores e baixa aprovação popular. Insistir é burrice ou, em última análise, ter o rabo preso.
Tucanos – Comandados do secretário de Estado da Casa Civil e presidente regional do PSDB, Sergio de Paula, estão visitando os diretórios municipais tratando da prévia que o partido fará para escolher o candidato a presidente da República, no próximo dia 21. Na semana passada, estiveram em Dourados debatendo com Valdenir Machado e outros dirigentes da legenda.
Advertência – São recorrentes os rumores de que quem manda mesmo na Prefeitura é o advogado Eudélio Mendonça, pai de Alan Guedes. Pré-candidato a deputado estadual pelo PP, legenda que preside em Dourados, a eminência parda teria indicado diretores de Ceims e mais de uma centena de cargos comissionados. Também seria ele quem discute pagamentos de dívidas atrasadas e de precatórios e articula projetos na Câmara Municipal. Não é conversa de botequim. É o que rola entre aliados e adversários. É nitroglicerina pura!
Abandono – Nunca na história Dourados esteve tão suja, malcuidada. Fora a escuridão e buraqueira nos bairros periféricos, os canteiros centrais viraram matagais. Galhos e árvores estão acumuladas em toda a cidade depois das tempestades. É de dar dó. Tudo porquê a licitação para contratar empresa de limpeza pública está judicializada. Uma das concorrentes acusa a Prefeitura de ter favorecido empresa paulista que esteve por aqui emergencialmente – e vazou.
Paz – Depois das turbulências do primeiro semestre provocadas, na verdade, pela ingerência do Poder Executivo e herança nefasta recebida de Alan Guedes, há bonança à vista na Câmara de Vereadores. Divergências, debates acalorados, disputas por espaços são naturais no Legislativo, mas o enxofre que por lá foi exalado, não. Com habilidade e defendendo a autonomia da Casa, aos poucos o presidente Laudir Munaretto (MDB) vem contornando a crise e se fortalecendo.
Afronta – O trio que teria desviado R$ 1 milhão da Câmara e agora instalado na Prefeitura (o prefeito Alan Guedes, o chefe de Gabinete Alfredo Barbara Neto e o assessor especial Milton Junior da Lupa) é destemido. Mesmo na mira do Ministério Público continua investindo muito dinheiro do povo de Dourados num obscuro site de Maracaju, que entrou no ar em março passado. Como não há transparência, prospera a tese de caso passional.
