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Caso Raíssa: testemunha confirma que humorista comprou lona antes da jovem ser morta

As investigações do caso da morte de Raíssa Suellen Ferreira ganharam novos capítulos com os relatórios da Polícia Civil que indicam que o comediante Marcelo Alves teria premeditado o assassinato da jovem. 

De acordo com o documento obtido pelo jornalista Pedro Neto, da RICtv, Marcelo foi até um aviário, três dias antes da morte de Raíssa Suellen, para comprar uma lona preta, muito semelhante à encontrada no corpo da jovem, em Araucária. Além disso, a sacola escolhida para cobrir o corpo da vítima é a mesma fornecida pelo comércio. 

O repórter Leonardo Gomes, da RICtv Curitiba, conversou com uma testemunha que trabalha no comércio. A mulher que não quis se identificar disse que Marcelo era um cliente frequente na loja e confirmou que ele comprou a lona dias antes de Raíssa ser assassinada. 

“Foi um sábado de atendimento normal, ele chegou, pediu três metros de lona. Até estava tendo chuva, tinha chovido uns dias antes, então estava saindo bastante lona. E ele chegou, pediu o que ele queria, pagou e foi embora, como os outros atendimentos”, contou.

A testemunha afirmou também que ele costumava comprar ração para o cachorro e que frequentava o local há cada 15 ou 20 dias. 

“Era basicamente ração de cachorro e de vez em quando alguma bebida. Ele não era daqueles clientes que chegavam e gostavam de conversar, tanto que foi uma surpresa pra gente saber que ele era um humorista, que ele sempre muito sério, sempre veio, pediu o que ele queria e ia embora, pagava e ia embora”, completou. 

Outra informação importante passada pela testemunha é que as câmeras de segurança da empresa foram apagadas automaticamente, para que novas imagens fossem registradas pelo aparelho. 

Caso Raíssa: novidades nas investigações
Raíssa foi encontrada morta no dia 12 de junho (Foto: reprodução / redes sociais)

Caso Raíssa: filho de humorista que matou miss deixa prisão 

Dhony de Assis, filho do humorista Marcelo Alves dos Santos, deixou a prisão nesta sexta-feira (18), após uma decisão do Ministério Público do Paraná (MPPR). A prisão temporária dele venceu e a promotoria solicitou que ele use tornozeleira eletrônica. 

Leonardo Mestre Negri, advogado da família de Raíssa, emitiu uma nota após a decisão do Ministério Público e disse que a família recebe a notícia com “extrema preocupação”.

“Diante das evidências já comprovadas de fraude processual, bem como das reiteradas tentativas de interferência nas investigações, a família da vítima recebe com extrema preocupação a decisão de concessão de liberdade, ainda que monitorada, ao acusado.

Trata-se de medida prematura, que ignora a gravidade dos atos já apurados e o risco concreto de novos entraves à busca por justiça. A família confia que o Poder Judiciário, ao revisar os autos, possa reavaliar os desdobramentos dessa decisão, preservando a integridade do processo e a memória da vítima”.

humorista que matou Raissa e filho de humorista investigado por participação no crime
Marcelo, à esquerda, contou que atraiu a jovem com a promessa de emprego (Foto: Reprodução/Redes Sociais e RICtv)

O humorista Marcelo Alves dos Santos e o filho, Dhony de Assis, foram denunciados no dia 23 de junho, pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) pela morte da miss Raíssa Suellen.

Segundo apuração do produtor da RICtv Pedro Neto, Marcelo foi denunciado pela 6ª Promotoria de Crimes Dolosos Contra a Vida de Curitiba pelos crimes de feminicídio majorado, com as qualificadoras de dificultar a defesa da vítima e motivo torpe, fraude processual qualificada e ocultação de cadáver.

Já Dhony foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de fraude processual qualificada e ocultação de cadáver.

(Informações RIC Notícias)

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