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Caso Adrian: família pede Justiça um ano após desaparecimento do jovem de 17 anos

Ele havia informado à mãe que faria entregas, mas, conforme a investigação, havia deixado o trabalho formal para atuar no tráfico de drogas durante a noite. O “caso Adrian” repercutiu em todo o Paraná.

O desaparecimento de Adrian Rocha, de 17 anos, completou um ano no último sábado (16). O adolescente saiu de casa no bairro Contenda, área rural de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Passado um ano do desaparecimento a família afirma que só poderá se despedir de forma justa quando souber onde o corpo do adolescente foi deixado. Segundo a irmã Ana Stankevecz ao repórter William Bittar, da RICtv, somente após essa resposta será possível encerrar a espera e seguir em frente.

“Tudo o que eu peço, todo dia, é para que a gente tenha a oportunidade, principalmente da minha mãe se despedir dele. O Adrian faz muita falta”, disse a irmã.

Relembre o caso Adrian

Horas após sair de casa, a namorada de Adrian recebeu mensagens suspeitas. Logo depois, chegaram vídeos em que o adolescente aparecia sob ameaça, com uma arma apontada para a cabeça.

Familiares também receberam imagens que mostravam Adrian sequestrado e torturado dentro de um carro. Essas gravações foram as últimas informações sobre o jovem.

Investigações da Polícia Civil

A Polícia Civil de São José dos Pinhais considerou desde o início que Adrian teria sido morto logo após os vídeos. Um mês depois do desaparecimento, Erik Vinicius Izidoro Rosa foi preso como principal suspeito.

De acordo com as investigações, ele seria responsável pelo sequestro, tortura e execução de Adrian Rocha. Ainda nos vídeos, o adolescente foi obrigado a citar nomes de outras pessoas que poderiam ser alvos dos criminosos. Duas delas foram ouvidas pela polícia e reconheceram a voz de Erik nas gravações

Suspeito nega envolvimento

Durante audiência, uma testemunha confirmou que Erik era conhecido como “XK”, apelido usado por Adrian no vídeo. O suspeito, porém, nega envolvimento, afirma não conhecer o adolescente e declarou à juíza que não possuía armas.

A polícia, no entanto, obteve imagens que mostram Erik atirando com uma arma semelhante à utilizada para ameaçar Adrian. O acusado já tinha passagens pela polícia, inclusive por tráfico de drogas. Para o Ministério Público, a morte aconteceu porque Adrian teria atuado em uma região dominada por Erik.

Processo judicial em andamento

Erik responde por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. A juíza de São José dos Pinhais rejeitou os recursos da defesa e deve marcar novas audiências, nas quais testemunhas voltarão a ser ouvidas. Depois, será decidido se ele irá a júri popular.

A defesa afirma que aguarda a decisão judicial e reforça que o réu não deve ser tratado como um “monstro”.

(Informações RIC)

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