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Caneta azul, usurpação de poder, jogo sujo, jeitinho nos salários e duas sessões na Câmara

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José Henrique Marques

Educação – Prefeito e vice de Dourados, Alan Guedes e Guto Moreira, já passaram por várias repartições cumprimentando os funcionários da Prefeitura. O gesto agrada e é mais uma demonstração de que os mandatários são muito bem-educados e acessíveis. Que continuem assim!

Alô Você – Essa Folha noticiou que o deputado estadual tucano Marçal Filho foi o que menos usou a cota parlamentar entre os 24 pares da ALMS em 2020. Interessante foi a reação de alguns viventes com comentários de que “não fez nada que a obrigação”, “grande coisa”, “fake news” etc. Se fosse ao contrário apanharia também. Realmente é difícil agradar gregos e troianos, principalmente tratando-se de um invejado campeão de votos.

  

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O deputado e radialista Marçal Filho, do PSDB

Caneta azul – A grande imprensa especula que o presidente Jair Bolsonaro deva se filiar ao PP, de Alan Guedes. De estilos e pensamentos diferentes, principalmente quanto à pandemia, ambos têm pelo menos uma coisa em comum: assinaram o termo de posse com uma BIC. Na cerimônia, o prefeito se esqueceu da sua, talvez, Montblanc, e assinou o documento com a popular esferográfica emprestada de uma funcionária do cerimonial da Câmara.

Usurpação – Na primeira entrevista coletiva à imprensa dois membros do aparente núcleo duro do poder da Prefeitura de Dourados, os anunciados secretários de Fazenda e Governo, respectivamente, Everson Cordeiro e Henrique Sartori, podem ter cometido crime de usurpação de função pública, previsto no artigo 328 do Código Penal.

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Usurpação 2 – É que ambos aguardam o desenrolar burocrático de cedência de instituições de origem, no caso da Agenfa e UFGD, para serem nomeados. E, segundo comentário do jornalista e advogado Marcos Santos em aplicativo de mensagens, por hora “não podem agir, falar, ordenar, representar ou assinar sem estar devidamente investidos no cargo público”.

Jogo sujo – Rusgas de campanha podem emergir fogo amigo de extrema covardia cometido contra prócere da política e familiares através dos Correios anos atrás.

Presente – Pelo que parece, o vice-prefeito Guto Moreira não será figura decorativa na atual administração. Ocupou a sala que o ex-vice, Marisvaldo Zeuli, nunca utilizou, é visto com frequência na Prefeitura e tem assumido missões oficiais em Campo Grande.

Legislativo – Vereador experiente de legislatura passada, o empresário e presidente da Câmara Municipal de Dourados, Laudir Munaretto (MDB), tem se reunido todos os dias com os demais vereadores e funcionários tratando de vários assuntos que vão desde nomeação de assessorias, covid-19, relacionamento com o Executivo e organização da Casa de Leis.

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Laudir Munaretto, presidente da Câmara Municipal de Dourados

Jeitinho – As remunerações pagas ao prefeito, vice e secretários municipais de Dourados são baixíssimas, até em comparação aos pequenos municípios da região. Isso é fato. A defasagem vem desde o início da década passada. Alan Guedes negocia com a Câmara a aprovação de reforma administrativa ainda nesse semestre e, em seu bojo, corrigir a questão dos salários.

Jeitinho 2 – Se realmente o prefeito propor o aumento mexerá numa caixa de maribondos e pode sair “menor” politicamente. Não terá unanimidade na Câmara, confrontará a lei federal complementar 173 de 2020 que congela os salários dos servidores públicos municipais, estaduais e federais até 31 de dezembro deste ano e não terá apoio popular nesses tempos bicudos. Nos bastidores circula a informação de que descobriram uma brecha para burlar a lei. Com certeza o Ministério Público entrará nesse debate.

Expediente – Uma proposição do vereador Marcelo Mourão (Podemos) de outra legislatura parece que “vingará” agora: ele já tem apoio da vereadora Lia Nogueira (PP) e de outros parlamentares para que a Câmara de Dourados volte a ter duas sessões semanais.

Caneta azul, usurpação de poder, jogo sujo, jeitinho nos salários e duas sessões na Câmara
Vereador Marcelo Mourão, do Podemos
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