Desde 1968 - Ano 56

21.2 C
Dourados

Desde 1968 - Ano 56

InícioMeio AmbienteCalor extremo afetará mais de 100 milhões nos EUA em 30 anos,...

Calor extremo afetará mais de 100 milhões nos EUA em 30 anos, diz estudo

- Advertisement -

O agravamento do calor e da umidade como resultado das mudanças climáticas trará índices de temperaturas extremamente perigosas para grande parte dos Estados Unidos nos próximos 30 anos, aumentando a intensidade e a frequência dos dias mais quentes do ano, de acordo com um novo estudo publicado segunda-feira (15).

Temperaturas acima do limite da categoria de “perigo extremo” do Serviço Nacional de Meteorologia, quando o índice de calor é superior a 51,6ºC, devem afetar cerca de oito milhões de pessoas nos EUA este ano.

Mas em 2053, 13 vezes mais pessoas — 107 milhões — experimentarão esse calor extremo e perigoso, de acordo com o estudo do grupo de pesquisa climática First Street Foundation.

“Os resultados indicam que a incidência de calor extremo está crescendo em todo o país, tanto em termos absolutos quanto relativos”, afirma o estudo.

As temperaturas em algumas áreas aumentarão mais do que em outras, incluindo o chamado “cinturão de calor extremo”, que se estende do Texas até os Grandes Lagos, segundo o estudo da organização sem fins lucrativos.

O calor extremo afetará ais de 100 milhões nos EUA, com temperaturas acima de 52ºC durante os períodos mais quentes do ano — mais de 10 vezes o número esperado atualmente.

Usando um modelo de calor extremo revisado por pares, a First Street Foundation usou dados de nível de propriedade para encontrar os sete dias mais quentes do ano atualmente e comparou isso com o equivalente em 30 anos. Em média, os sete dias mais quentes aumentarão para 18 até 2053, descobriram os pesquisadores.

Mas na metade sul do país, o número de dias mais quentes crescerá para cerca de 30 — o que significa que a semana mais quente do ano se tornará o mês mais quente na década de 2050, de acordo com o estudo.

O condado de Miami-Dade, na Flórida, verá a maior mudança nas temperaturas extremas, onde os sete dias mais quentes do ano em 2023 (índice de calor de 39,4ºC) ocorrerão em 34 dias em 2053. Outros locais na Flórida e ao longo da Costa do Golfo provavelmente experimentar mais de 30 dias adicionais de índices de calor acima de 37,7ºC até 2053, segundo o estudo.

Em todo o país, o número de municípios que devem atingir um índice de calor de 52ºC pelo menos uma vez por ano aumentará mais de 20 vezes, de 50 em 2023 para 1.023 em 2053, de acordo com o estudo.

A probabilidade de ondas de calor locais — definidas como temperaturas bem acima do normal por três dias consecutivos — também aumentará em todo o país, mas é mais alta na costa oeste, de acordo com o estudo.

“Curiosamente, a exposição a Dias Quentes Locais Consecutivos é mais provável de ocorrer nos estados da Costa Oeste, enquanto os estados do Centro-Oeste, Sudeste e Costa Leste correm maior risco de exposição a temperaturas extremamente perigosas, o que significa que praticamente todo o país está sujeito a aumento perigos associados à exposição ao calor”, conclui o estudo.

O estudo também determinou uma projeção de mudança para cada um dos estados norte-americanos.

(CNN)

- Advertisement -

MAIS LIDAS

- Advertisement -
- Advertisement -