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Sem verbo: cadeirantes, populismo, extremistas, voto útil, caixa 2 e mulheres na campanha

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Tá dito: “O opressor não seria tão forte se não tivesse cúmplices entre os próprios oprimidos”. (Simone de Beavoir)

José Henrique Marques –

Cidadania – Comentários nos bastidores sinalizam que depois de 28 anos Dourados voltará a ter vereador cadeirante. Despontam os nomes de Creuzimar (DEM), Alex (PTB), Lu (PT) e Jonas (Podemos). A eleição de um ou mais deles é importante para o enriquecimento do debate democrático no Legislativo. O primeiro cadeirante a exercer mandato no “Palácio Jaguaribe” foi Ivo Cratiú (PMDB)  de 1989 a 1992. Segundo dados da ONU, cerca de 10% da população é constituída por pessoas portadoras de alguma deficiência.

Populismo – Não é à toa que o presidente Jair Bolsonaro desfruta de 70% de popularidade em Dourados. Mais de 70 mil douradenses, ou seja, 1/3 da população, estão recebendo o auxílio emergencial por conta da pandemia da covid-19. Já a bolsa família, marca registrada do PT, contempla quase 10 mil famílias no município.  

Xiita – O engenheiro agrônomo e produtor rural, Ângelo Ximenes, deve ter um “quê” de mineiro em seu sangue, pero no mucho. Aos poucos vai galgando ao objetivo de um dia chegar à chefia do Executivo douradense. Depois de presidir o Clube Indaiá, agora foi eleito presidente do Sindicato Rural de Dourados. Mas, uma coisa é entidade social ou classista, outra é a pluralidade política. Nas redes sociais ele tem se comportado como extremista de direita difundindo bobagens como ameaça comunista e outras quimeras do bolsonarismo que logo-logo irão para a lata do lixo da história. Convém avaliar que “mitos” como Bolsonaro, Artuzi e Azola do Burro são muitos raros e aparecem, não à toa, de vez em quando.

Elas – Cecília Zauith, presidente mantenedora da Unigran e esposa do vice-governador Murilo Zauith, lidera um grupo de mulheres que entrou de corpo e alma na campanha de Barbosinha à Prefeitura de Dourados. Ao lado de Cristiane Câmara, Maristela Barbosa, Elizabeth Salomão, Ely Oliveira, entre outras, ela tem organizado reuniões, com muita gente, para o candidato do DEM.

Manjada – Ao mesmo tempo em que questionam pesquisas, aliados do presidente da Câmara e candidato do PP a prefeito de Dourados Alan Guedes já trabalham com a velha tese do voto útil para vencer o deputado estadual Barbosinha, do DEM, líder com folga em todos os levantamentos eleitorais divulgados na imprensa.

Engajado – As peças publicitárias divulgadas até então pelo candidato Barbosinha nas redes sociais deixam a impressão de que Murilo Zauith é, entre os “caciques”, o mais engajado, até aqui, na campanha. Mas, com certeza, na reta final os deputados Marçal Filho, Zé Teixeira e Renato Câmara, além do secretário de Estado da Saúde Geraldo Resende aparecerão mais nas telinhas.

Nova campanha – A pandemia da covid-19 e a eleição de Bolsonaro em 2018 fazem desta campanha eleitoral algo sui generis. Com restrições no corpo-a-corpo e sonhando com o sucesso do “mito”, candidatos de todas cores políticas priorizam as redes sociais e aplicativos de mensagens com lives, memes, vídeos e o escambau, mas com pouco investimento para impulsionar as peças publicitárias. É bom lembrar que o Congresso e o STF investigam empresários acusados de investir, cada um, cerca de R$ 20 milhões na campanha de Bolsonaro. Tudo leva a crer que o presidente foi eleito com muita grana de caixa 2 para espalhar notícias falsas, as fake news. Então, se isso for verdade, não foi apenas com a boa vontade dos amigos, parentes e da militância (de compartilhar o material de campanha) que Ele chegou ao Planalto.

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