Kaique Pinheiro e Gabriel Barbosa (*) –
É uma doença antropozoonótica, ou seja, são doenças próprias de animais que são transmitidas a humanos cujo agente etiológico é conhecido como Brucella canis, bactéria gram negativa, classificada como rugosa.
A transmissão ocorre no período de acasalamento ou como resultado do contato com tecido fetal abortado e descarga vaginal.
Essas bactérias vão dirigir-se aos linfonodos da região da porta de entrada e depois disso irão para o aparelho reprodutivo (mucosas) e então vão organizar-se em núcleos brucélicos, apresentando uma reação organizada ao redor, que são geralmente chamados de granulomas, os quais ao interagirem com os tecidos e órgãos reprodutivos vão determinar sintomas característicos.
O proprietário deve evitar o contato direto ou indireto com animais ou potencialmente contaminados e seus produtos derivados, mas muitos animais tornam-se fonte de infecção, pois a Brucella canis parasita o interior das células comprometendo a atuação e facilitando o desenvolvimento do agente.
Indica-se a castração e tratamento constante em animais de companhia e eutanásia em animais de canis para evitar a propagação da doença.
Lembrando que a eutanásia ela é indicada para casos em que o animal já esteja em estágio final com a finalidade de aliviar o seu sofrimento frente a doenças incuráveis para as quais não há tratamento e em casos de doenças infectocontagiosas.
(*) – Sob a supervisão da professora Creilda Santos Alves, da Faculdade de Medicina Veterinária da Anhanguera Dourados