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Brô MC’s lança álbum ‘Retomada’ em projeto idealizado por DJ Alok e Unesco

Redação –

O grupo Brô MC’s, pioneiro do rap indígena no Brasil, lança nesta sexta-feira (8) o álbum “Retomada”, como parte da Coleção Som Nativo, projeto idealizado pelo DJ Alok em parceria com a Unesco. A iniciativa chega às plataformas de streaming na véspera do Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado em 9 de agosto.

Formado em 2009 por jovens das aldeias Jaguapirú e Bororó, na Reserva Indígena de Dourados, o Brô MC’s é composto por Bruno Vn, Tio Creb, Kelvin Mbaretê e CH, dos povos Guarani e Kaiowá. Com letras em português e guarani, o grupo combina hip hop com elementos da cultura indígena, abordando temas como identidade, resistência, luta por território e os desafios enfrentados nas comunidades tradicionais.

O álbum “Retomada” mantém essa essência e fortalece a presença do povo Guarani Kaiowá na cena musical brasileira. Segundo os organizadores, o projeto respeita e preserva os arranjos originais das comunidades, sem interferência criativa externa, garantindo autenticidade e protagonismo artístico aos participantes.

Além do Brô MC’s, a Coleção Som Nativo reúne álbuns de outras sete etnias indígenas, como Mapu Huni Kuin, Yawanawa Saiti Kaya, Wyanã Kariri Xocó, Guarani Mbyá, Kaingang, Guarani Nhandewa e Rasu Yawanawa. As músicas foram gravadas em línguas nativas, compondo um retrato sonoro que valoriza a diversidade cultural e linguística dos povos originários.

O projeto integra as ações da Década Internacional das Línguas Indígenas (2022–2032), promovida pela Unesco, e tem toda a monetização revertida para os artistas e suas comunidades.

Dia Internacional dos Povos Indígenas

A data, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem como objetivo valorizar as culturas indígenas e promover a conscientização global sobre os desafios enfrentados pelos povos originários. A ocasião reforça a importância da autodeterminação, preservação das terras tradicionais e o combate ao racismo estrutural, além de destacar a contribuição dos saberes ancestrais para a sociedade contemporânea.

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