Um homem de 40 anos é acusado de estuprar a enteada de 10 anos e o caso somente foi descoberto porque um professor interceptou um bilhete em sala de aula.
Segundo o conteúdo do bilhete a menina, que era estuprada desde os 9 anos, teria escrito em folha de caderno à uma coleguinha falando sobre os estupros.
O bilhete, contudo, relatava que os abusos teriam sido cometidos pelo irmão, o que chegou a ser confirmado pela mãe de menina.
Mas, ao prestar depoimento especial, a criança revelou que, na realidade, era estuprada pelo padrasto, e que a mãe teria forjado o bilhete para poder reatar com o marido — o verdadeiro abusador da menina.
Consta na denúncia que os abusos começaram quando a mãe precisou ser hospitalizada, ocasião em que iria ficar na casa de sua tia, porém o denunciado não permitiu e a levou para casa. Na ocasião, a menina acabou sendo estuprada pelo padrasto. Após isso, os abusos sexuais se tornaram frequentes, sendo que o autor sempre se aproveitava da ausência da mãe da criança para estuprá-la. Ela disse que por medo não contou nada a ninguém.
A mãe da menina foi ouvida e afirmou que o irmão da vítima teria sido o autor dos abusos. Quanto ao suposto abuso sexual, que teria sido cometido pelo irmão, a vítima afirmou nunca ter sido abusada sexualmente pelo irmão, e que essa história foi inventada pela própria mãe a fim de reatar o relacionamento com o denunciado.
O acusado nega o crime.