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Baraúna e os ‘limpinhos’, racha na base aliada, pesquisa e qualificação

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20/02/2020 08h38 – Por: Folha de Dourados

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José Henrique Marques

Tá dito: “Até onde conseguimos discernir, o único propósito da existência humana é acender uma luz na escuridão da mera existência”. (Carl Jung)

Valente – A performance do advogado Fernando Baraúna na defesa de Pedro Pepa (DEM) e Cirilo Ramão (MDB), na semana passada, por suposta quebra de decoro parlamentar foi muito elogiada. Sereno, não se abalou com a tentativa de vereadores “limpinhos” de desqualifica-lo, até mesmo com citações de 4 mil anos atrás do Torah. Ao questionar a realização do segundo julgamento, o causídico disse que a Mesa Diretora da Câmara de Dourados teme o promotor Ricardo Rotunno [sabe-se lá porquê] e o juiz José Domingues Filho, que, segundo ele, a maioria das decisões é reformada pelo Tribunal de Justiça. Cirilo e Pepa foram absolvidos e o caso foi arquivado. É por essa e por outras que, em sua área, Baraúna é reconhecido como um dos melhores advogados de Mato Grosso do Sul.

Racha – Pelo andar da carruagem a base aliada do Governo do Estado disputará a Prefeitura de Dourados rachada. Hoje, seria impossível colocar no mesmo barco o PSDB, o DEM, o MDB e o PTB. O perigo para o grupo é surgir um outsider surfando na onda (hoje, talvez, uma marola) populista inspirada em Bolsonaro.

Sem partido – O Aliança pelo Brasil, novo partido do presidente Jair Bolsonaro lançado há dois meses, conseguiu validar apenas 2,9 mil assinaturas, o que equivale a 0,6% do necessário para criar a sigla. Para que a legenda saia do papel, ainda são necessários cerca de 490 mil apoiamentos. Nesse ritmo, é possível que a legenda bolsonarista não concorra às eleições deste ano, já que precisaria de todas as assinaturas até o início de março. O próprio presidente já não apresenta tanta urgência em lançar o partido a tempo de concorrer às eleições municipais deste ano.

Números – Pesquisa partidária de consumo interno realizada nos últimos dias afere que o cenário em Dourados permanece inalterado com dois nomes do PSDB à frente: Marçal Filho e Geraldo Resende, seguidos por Délia Razuk (PTB), Renato Câmara (MDB) e José Carlos Barbosinha (DEM).

Qualificação – Embora venha dizendo nas tratativas partidárias que não é candidato a prefeito de Dourados nas eleições de outubro, o deputado Renato Câmara (MDB) participou no fim de semana do curso de formação política “Democracia Digital” da Fundação Ulisses Guimarães, em São Paulo. Decerto é para contribuir na eleição do irmão, Rogério, na Prefeitura de Ivinhema, e assim, pavimentar mais um pouco seu caminho à Câmara dos Deputados em 2022.

Veneno – O STF julgará em breve se são constitucionais os benefícios fiscais dados às empresas produtoras de agrotóxicos no país. Por ano, o Governo Federal e os estados deixam de arrecadar quase 10 bilhões de reais devido a um pacote de isenções e reduções de impostos. Esse valor, se recolhido pelo Estado, poderia ser investido na melhoria do controle dos agrotóxicos, assim como na saúde pública, como argumentam os autores da ação direta de inconstitucionalidade (ADI 5.553), que levou o debate ao STF. Isso já acontece em alguns países da Europa que aumentaram os impostos sobre os produtos mais tóxicos. (Da Carta Capital)

Defensor Fernando Baraúna na Tribuna da Câmara de Dourados

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